(15/06/2025) Os
moradores da região mais próxima da Gruta da Beata Albertina, no bairro São
Martinho, em Tubarão, nesta tarde de domingo, reuniram-se para participar da
Santa Missa.
O convite foi
feito pelo proprietário do lugar, o Sr. Vilmar Corrêa, que construiu a Gruta
como sinal de gratidão pelas graças alcançadas de Deus por intercessão da
Beata.
Há alguns anos, ele encomendou uma imagem junto a um artesão e contratou um pedreiro para fazer a grutinha. Com o tempo, preparou um local mais apropriado e tem muito prazer de reunir os vizinhos para a reza mensal do terço.
Hoje, quando os devotos
recordam os 94 anos do Martírio da Santinha, ocorrido em 15 de junho de 1931,
em São Luiz, localidade de Imaruí, também se reuniram para rezar.
Pe. Auricélio, o
Pároco, presidiu a Santa Missa, que foi animada pelo Marcelo e seu ministério.
Seu Luizinho coordenou a liturgia e foi auxiliado por outras pessoas da
comunidade da Senhora do Bom Conselho, cuja capela fica nas imediações.
Em sua homilia, o sacerdote recordou a história de vida da Menina de São Luiz que antecedeu o dia do seu martírio.
“Ela foi a segunda, das nove crianças que nasceram na casa de Henrique e Josephina Boeing Berkenbrock. Seus pais lhes deram os que tinham de mais precioso: seu amor e sua fé. Desde cedo, os filhos aprenderam em casa a viver os valores da religião cristã e rezavam diariamente o Santo Terço. Albertina, já mocinha, auxiliava sua mãe na limpeza da capelinha de São Luiz Gonzaga, bem como nos serviços domésticos, inclusive no cuidado dos irmãozinhos. Também cuidado dos filhos do casal de agregados que veio morar e trabalhar nas terras dos Berkenbrock.”
Segundo o Pe. Auricélio, toda a comunidade admirava o jeito de ser daquela menina.
“Todos comentavam coisas boas a respeito de Albertina. De fato, ela transmitia serenidade e bem querer por onde passava. Embora tímida, preocupava-se em sempre fazer o bem a todos e a não revidar nenhuma chateação. Até na última hora ainda tentou persuadir aquele homem que queria deitar-se com ela, dizendo que aquele desejo dele era pecado e que não agradava a Deus. Mas o Maneco Palhoça parecia estar cego e surdo, perdido em seus pensamentos de luxúria. E atacou barbaramente aquela menina inocente e pura, matando-a, mesmo sem conseguir seu impuro intento.”
O padre disse que leu os autos do Processo de Canonização que transcorre no Vaticano.
“Todas as pessoas que viveram mais perto da Beata, ao serem questionadas, exaltaram as virtudes da menina, que apelidaram de ‘Nossa Santinha’. Disseram que ela era assídua na vida da Igreja e que gostava de rezar e ajudar os outros. Portanto, podemos concluir que o caminho da santidade é muito simples: fazer bem todas as coisas ao longo do dia. Nós não temos grandes fatos milagrosos realizados por Albertina em vida; a não ser que ela vivia sempre em sintonia com Deus. Está aí o seu segredo.”
Após a
celebração, Vilmar agradeceu a presença de todos, convidou-os a retornarem
quando desejassem, pois a gruta permanece sempre aberta para acolher a todos.
RECEBEU GRAÇA DE ALBERTINA?
MANDE SUA HISTÓRIA PARA NÓS!
Trailer
do filme ALBERTINA: https://www.youtube.com/watch?v=3XggsrQMHbk
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MÚSICA
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