(04/06/2025) Rapidamente, passou-se um ano. Mas não pretendo aqui registrar uma mera recordação e nem tampouco comentar a respeito da brevidade das coisas. No início desta semana, na terça-feira, dia 03, nós lembramos o aniversário da chegada da imagem da Bem-Aventurada Albertina Berkenbrock à nossa matriz São Martinho, aqui na Cidade Azul.
Com a anuência do pároco de então, o Pe. Pedro José Damázio, um parente muito especial da Beata Albertina, seu sobrinho, o Pe. Vilmar Vitorino Feuser trouxe para nós a bela imagem de “minha tia santa”, no seu dizer.
Pe. Vilmar nasceu em Vargem do Cedro, que era
município de Imaruí e, há 62 anos, passou a pertencer a São Martinho. Ainda
hoje, é lá que residem sua mãe Mariquinha (Maria Verônica Berkenbrock Feuser),
com 94 anos de idade e seus irmãos Marlene e Lindomar, além de outros
familiares. Há alguns anos que ele é pároco em Armazém e se dedica na
divulgação do testemunho de fé de sua tia mártir.
Foi durante uma Santa Missa na matriz, que a imagem de Albertina foi introduzida na nossa Paróquia de São Martinho. Durante sua homilia, Pe. Vilmar contou a história de Albertina e de sua família:
“eram tempos difíceis aqueles quando nosso papai e nossa mamãe tiveram que lutar muito para criar seus nove filhos. Albertina era muito delicada e fervorosa, e ajudava nos trabalhos em casa e na capelinha de São Luiz Gonzaga. Todos os dias, eles tinham tempo para a oração; coisa que, ainda hoje, não deveria faltar em nenhuma casa. A família sofreu muito quando a Menina foi morta pelo empregado do vovô, o Maneco Palhoça. Ela tinha somente doze anos de idade e tinha feito sua Primeira Comunhão há pouco tempo. Mas, depois de tudo aquilo, o povo passou a rezar lá no túmulo dela e no local onde ela foi martirizada. E começaram a falar em graças e milagres. E isso continua ainda hoje. Tem lá uma bonita Gruta do Martírio e o Santuário. Também vocês podem fazer uma romaria e ir lá rezar e visitar. Continuem se esforçando para serem santos, a exemplo da nossa Albertina”.
Passado esse
primeiro ano, a nossa comunidade continua a crescer na devoção e na admiração à
Beata que, ainda jovenzinha, era espiritualmente madura e só queria fazer o
bem. Dela poderíamos dizer aquela exclamação das pessoas a respeito de Jesus: “Ele passou a vida fazendo o bem” (Atos
10,38).
A pequena imagem de Albertina que é venerada na matriz foi doada por uma pessoa anônima e trazida pelo Pe. Vilmar. Após conversar com algumas lideranças, permiti que ela permaneça em destaque no altar-mor, próximo das outras imagens lá expostas.
Ela
nos recordará o amor pela família e pela Igreja, pela vida de oração e com disponibilidade
para servir, a solidariedade com os mais frágeis e a pureza de corpo e alma, a
resiliência diante das dificuldades e a graça de perdoar, o amor à Jesus Eucarístico
e a devoção mariana, a certeza da fé, a não aceitação do pecado e, sobretudo, o
amor incondicional a Jesus Cristo.
Cabe-nos, como
cristãos, aprofundar nosso conhecimento sobre Albertina e buscar imitá-la em nosso
viver. Portanto, não se trata apenas de celebrar o aniversário cronológico da
chegada de uma imagem sacra, mas, sim, lembrar a mensagem de Deus através deste
fato e do quanto Ele quer o nosso bem.
RECEBEU GRAÇA DE ALBERTINA?
MANDE SUA HISTÓRIA PARA NÓS!
Trailer
do filme ALBERTINA: https://www.youtube.com/watch?v=3XggsrQMHbk
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