(09/01/2025) Nesta noite, no Santuário da Beata Albertina, fiéis da comunidade de São Luiz e de várias outras localidades se reuniram para participar da Santa Missa de Ação de Graças pelos 32 anos de Ordenação Presbiteral de D. Adilson Pedro Busin, CS.
Sorridente e agradecido, o Bispo acolheu os fiéis e seus colegas presbíteros que se uniram a ele na oração: Pe. Silvino Hoepers (Botuverá), Pe. Matheus Buss (Méier, RJ), Pe. André Borges (Gravatal), Pe. Wilmar Feuser (Armazém) e os padres de Tubarão: Pe. Rafael Uliano (Humaitá), Pe. Carlos Henrique (Monte Castelo), Pe. Elias Della Giustina (Lar Sacerdotal) e Pe. Rodrigo J. da Silva (Coordenador Pastoral).
Após a acolhida do Reitor Pe. Auricélio Costa, D. Adilson presidiu a Celebração. A Rádio Tubá e o Facebook do Santuário transmitiram a Missa.
Em sua homilia, o Bispo refletiu os textos bíblicos da Liturgia e recordou alguns aspectos de sua missão. Primeiramente, explicou do porque de ter escolhido o Santuário para tal comemoração.
“Há 32 anos, em janeiro de 1983, na minha terra Sarandi, RS, eu era ordenado sacerdote num dia muito quente. Ontem mesmo eu senti um forte desejo de vir aqui e disse para mim mesmo: ‘eu quero celebrar esta data lá na Albertina, com ela, rezando pela sua canonização; mas, sobretudo, pedindo as graças da pureza (a guarda do corpo para nossa juventude, pelo qual ela também deu sua vida) e do despertar de muitas vocações.
Em minha Visita Pastoral aqui, no mês de fevereiro, eu disse que, dessas colinas para os vales, o sangue de Albertina escorreu; da mesma forma, seja ela intercessora para que o vale Capital Mundial das Vocações dehonianas possa ressurgir (como lemos em Ezequiel 37: os ossos se revestiram de carne e vida) e ‘escorram’ muitas novas vocações para o mundo. Foi por isso que eu quis vir aqui agradecer pelo dom da minha vocação sacerdotal.”
A descoberta da vocação missionária.
“Recitamos no Salmo 71/72: ‘As nações de toda a terra hão de adorar-vos, ó Senhor!’ João disse que se amamos a Deus, mas não amamos os irmãos, é mentira e Deus não permanece conosco. Para nós scalabrinianos (fiquei 28 anos na Congregação), o amor fraterno sempre foi visível.
Para nós, o rosto de Cristo é o migrante... de toda a terra. E foi isso que escolhi para minha vida! São João Scalabrini dizia-nos que, ‘para o migrante, a pátria é a terra que lhe dá o pão’. Foi isso que os migrantes alemães vieram buscar aqui. E, de fato, todos nós somos migrantes neste mundo, somos passageiros.”
Sua resposta missionária.
“Recém ordenado, há 32 anos, passei por Tubarão e, até hoje, me recordo das chaminés siderúrgica de Capivari. Naqueles dias, eu havia enviado minhas malas para Capão da Canoa, no Rio Grande, que seria minha missão, mas, na última hora, fui enviado para o Paraguai e lá trabalhei como Orientador Espiritual, Conselheiro e Reitor.
Foi naquela ocasião que passei por Tubarão pela primeira vez. Mais tarde, fui enviado à Roma. Depois voltei para o Brasil para ser formador de jovens missionários, como Mestre de Noviços e Superior Provincial. Eleito Bispo, fiquei 7 anos e 4 meses como Auxiliar em Porto Alegre. Há um ano e meio estou aqui.”
Servo e peregrino.
“A vida da gente passa rápido e a vida é serviço. Meu lema é ‘Servo e peregrino do amor’; e o Papa nos convida a sermos, também, ‘peregrinos da Esperança’. Inspiro-me na frase: ‘somos servos inúteis’ (Lc 17,10); e um colega ponderava comigo: ‘às vezes, somos mais inúteis do que servos’.
Irmãos, nós temos um compromisso com a vida missionária. Andando por vários países, tenho sempre confirmado o quanto é belo poder celebrar a fé em família, ser batizado e pertencer à Igreja. Que grandeza! Com todos os povos e culturas com os quais tive contato, sempre busquei ‘entrar naquela realidade’ e aproveitar o momento para evangelizar.”
Filhos espirituais.
“Ajudei a formar missionários que estão espalhados pelo mundo inteiro, e isso muito me alegra. São João Scalabrini, que certa vez visitou Santa Catarina, ensinou-nos que ‘uma das missões do padre neste mundo é preparar um outro padre que fique no seu lugar, quando partir deste mundo’. É como ‘um filho espiritual’ para a posteridade. Que Albertina interceda por cada sacerdote, assumindo sua missão de despertar vocações para a vinha do Senhor.”
O peso da cruz.
“Olho para a minha cruz e recordo de meu fundador, que dizia: ‘a cruz do Bispo é a mais bela, mas também é a mais pesada’. Às vezes, eu tenho pensado em trocar a cruz de Bispo pela cruz de madeira do missionário, que é mais leve para ir; no entanto, lembro que assim, nesta minha condição, continuo missionário.”
Gratidão.
“Renovo minha gratidão a Deus, às comunidades, bem como à minha família e nossa comunidade lá do interior de Sarandi. São poucas pessoas no lugar, mas, além de mim, saiu de lá uma religiosa que é missionária nos Estados Unidos há 20 anos. No entanto, Deus chama seus servidores de qualquer lugar, quando Ele quer e da forma como bem quer.”
Eucaristia.
“Na vida do padre, o momento mais belo é quando eleva o Corpo e o Sangue de Cristo, na Missa. É uma Graça que vem do alto, pela Igreja: ‘o Espírito do Senhor está sobre mim’ (Lc 4,18). Que o Senhor me conserve como evangelizador nessas comunidades e Paróquias. Alimentado pela força do Pão do Céu, sustentado, eu persevere neste caminho como servo peregrino da esperança e do amor.”
Uma estola branca permaneceu, durante toda a Missa, dependurada no altar: era a estola que D. Adilson usou em sua Ordenação.
Após a bênção final, o Reitor usou da palavra para dirigir-se ao Bispo e à comunidade.
“Obrigado, Sr. Bispo, pela oportunidade que o senhor nos deu de participarmos deste momento de sua vida. Seu gesto de vir rezar aqui no Santuário não é pioneiro, pois vários padres costumam vir aqui, dentro de seus horários, com povo ou não, para mergulhar na intimidade de Jesus e de Sua serva, a nossa Albertina. D. Adilson, nós louvamos a Deus por sua iniciativa.”.
O testemunho.
“Nesta terra, também nasceu o Venerável Pe. Aloísio Boeing, primo segundo da Beata, e que viveu um ministério sacerdotal muito fecundo e intenso, deixando muitas marcas nas pessoas (e nos religiosos) que ele educou. Sinto que essa é, igualmente, a nossa missão, pois vamos passando neste mundo e deixando marcas.
Desde que o Senhor chegou à nossa Diocese, já demonstrou abertura de coração para conhecer Albertina e criar vínculos com ela. E nos exortou: ‘procurem ter Albertina em suas vidas como se ela fosse da família de vocês’. Com sua presença aqui hoje, o senhor continua a confirmar seu ensinamento. E mais: o senhor disse que, se nós nos aproximarmos de um Santo com aquela intimidade de nosso relacionamento familiar, sempre teremos muitos assuntos a tratar.”
Uma grande família.
“D. Adilson, nesta noite o senhor recordou sua família de Sarandi e sua família religiosa da Congregação scalabriniana. Os religiosos dehonianos vieram conviver conosco, bem como nós padres diocesanos aqui presentes, porque, hoje, também nós fazemos parte de sua grande família.
Estão aqui leigos e leigas de nossa Paróquia e de toda a região; isso revela que o senhor já está deixando rastros e marcas de proximidade, amizade e familiaridade por toda a Diocese. Louvamos a Deus pelo seu aniversário e pelo seu ministério. Queremos continuar firmes na esperança, testemunhando Jesus, como fez Albertina.”
Então, toda a assembleia cantou “Parabéns a você”. D. Adilson ainda quis
fazer mais um gesto: desceu do presbitério e ajoelhou-se diante da assembleia,
pedindo a bênção. Então, Pe. Wilmar conduziu a oração, juntamente com os padres concelebrantes e os leigos.
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Trailer
do filme ALBERTINA: https://www.youtube.com/watch?v=3XggsrQMHbk
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