(04/06/2020) Luciano Martins e Souza
participou do elenco do longa-metragem ALBERTINA. Educador, dedica-se a
desenvolver uma metodologia inovadora num educandário da Ilha de Florianópolis,
a Escola Autonomia. Sua formação em Artes Cênicas se deu na Universidade
Federal gaúcha de Santa Maria.
Além de ator e professor de Teatro, entre tantas
de suas habilidades, Luciano se apresenta como Contador de Histórias. E
desenvolve esta arte através dos seus vários vídeos no YouTube, contando
parábolas antigas e atuais, como metáforas de nossos dias. Foi assim que ele
veio ajudar a contar uma linda e emocionante história de vida e de fé:
ALBERTINA.
Desta vez, porém, ele utilizou a linguagem cinematográfica.
Interpretar é o que gosta de fazer. E já foi premiado como o Melhor Ator
Teatral do Circuito no Rio Grande do Sul. Sempre muito simpático, Luciano
aceitou participar do projeto do longa-metragem que contaria a vida da Mártir
de Imaruí. Integrado ao elenco, ele sorria para todos e gostava se conversar
com os populares, especialmente com aqueles que estavam colaborando nas várias
Equipes de Produção.
Sereno, com voz baixa, suave e tranquila, atraía as
pessoas para junto de si. Sempre elogiava os alimentos oferecidos pelas
voluntárias da Produção de Alimentos. Mansamente, ao se aproximar de algum
ator, lhe transmitia segurança e tranquilidade.
Mas o seu papel na trama era
muito exigente: interpretar o primeiro Prefeito de Imaruí, um homem poderoso e
respeitado, com grande penetração popular. Luciano assumiu a tarefa que lhe
confiaram o roteirista Chico Caprario e o Diretor Luiz Fernando; e explorou
muito bem suas potencialidades.
Há algo de ternura na cena em que ele conhece
Albertina. Do seu gabinete, na Prefeitura, ele escuta a moça cantando enquanto
ajudava na confecção dos tapetes de Corpus Christi. Da janela ele identifica
quem é a dona daquela voz tão delicada. E vai até a Praça de Imaruí,
aproxima-se da moça, conversa com ela e até lhe oferece um doce.
Noutra cena,
Luciano interpreta Bittencourt noutra situação, agindo energicamente para desmascarar
quem era o verdadeiro assassino de Albertina. Aqui, Luciano revela toda a sua
força dramática. Nessa cena ele adentra, quase correndo, a capelinha de São
Luiz, que foi gravada no interior da matriz de Vargem do Cedro. Indignado, mas
apelando à Justiça divina, ele toma o crucifixo do altar, decidido a fazer
justiça e elucidar a situação. Na cena do velório, fala baixo, mas com
autoridade.
O professor Luciano gravou uma chamada em vídeo, para ajudar na
campanha de divulgação do filme ALBERTINA.
Eis o que ele disse: “Meu nome artístico é Luciano Souza. Eu sou
formado em Artes Cênicas pela Universidade de Santa Maria, de onde sou natural.
Sou professor, ator e contador de histórias. Resido há 25 anos em
Florianópolis. Fui convidado pelo roteirista Chico Caprario para participar do
elenco, sendo a personagem Pedro Bittencourt, o prefeito da época. O que me
encantou neste projeto foi quando eu conheci o Diretor Luiz Fernando F.
Machado, com o projeto ‘Sopa de Pedras’, no qual envolveria toda a comunidade
de Imaruí, São Luiz e São Martinho. Todas as pessoas que fizeram parte deste
elenco, o fizeram com todo amor que têm pela menina Albertina Berkenbrock.
Estou aqui para convidá-los a assistirem o filme”.
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