(09/11/2025) A Celebração Eucarística deste domingo, na matriz São Martinho, em Tubarão, reuniu fiéis de todo o bairro e das comunidades vizinhas também. É que a Paróquia está festejando seu padroeiro e não houve Missas na redondeza. O tempo favoreceu para que muitas pessoas estivessem presentes.
Pe. Auricélio, o Pároco, presidiu a Celebração, que foi animada pelo Grupo de Cânticos da própria comunidade. Num belo andor, junto ao presbitério, a imagem do padroeiro chamava a atenção dos fiéis.
No início da Missa, o Pároco fez um gesto: colocou a imagem da Bem-Aventurada Albertina junto com as imagens dos padroeiros das comunidades. E explicou:
“Hoje, no mundo inteiro, a Igreja celebra a Festa da Dedicação da Igreja de São de Latrão, em Roma, a mais antiga da cidade e sede de muitos pontífices. Ela representa todos os templos do mundo onde se reúnem os fiéis, que formando a Igreja viva. Por ocasião do Ano Santo (Jubileu ‘Peregrinos da Esperança’), o saudoso Papa Francisco decretou que se celebrasse, neste mesmo dia 09, a Recordação de todos os Santos, Beatos, Veneráveis e Servos de Deus de cada Diocese. E, aqui na Diocese de Tubarão, como temos a Beata Albertina, quero destacá-la, colocando-a junto dos nossos padroeiros. Sejam ela e todos os demais, sinais do amor de Deus para nossa Igreja e convite a sermos santos também”.
Depois, na sua homilia, o sacerdote voltou a falar sobre o tema:
“Hoje aqui nos reunimos como família cristã. Cada um veio de um lugar, inclusive os que vieram de outros municípios, e aqui todos nos encontramos, rodeando este altar. Somos a família reunida em comunhão, em sinodalidade”.
“Celebramos os 2025 anos do nascimento de Jesus. Precisamos continuar sendo uma Igreja viva, dinâmica, em movimento. A igreja de pedras não pode sair para evangelizar; tampouco a torre o pode fazer. Mas, nós, batizados e enviados, sim! Somos discípulos missionários! Somos peregrinos da Esperança, rumo ao Santuário no Céu. A Esperança permanece uma urgência em nossa sociedade, dado tanto desencanto e desânimo que assolam as pessoas. Alguns até querem desistir de viver.”
O testemunho de Martinho.
“Entre nós (e, particularmente, no relacionamento conjugal) a vivência do amor tem que ser verdadeira, intensa e total. É que nos ensina o nosso padroeiro. Ele nasceu no ano 316 da nossa era cristã, quando a Igreja continuava perseguida pelos romanos, mas já com menos intensidade. Estava entrando em vigor o Edito de Milão (a ‘Pax Romana’), decretado pelos imperadores de Roma, Constantino e Licínio, concedendo certa liberdade à Igreja.
Mas a principal dificuldade de Martinho foi dentro da própria casa, pois seus pais eram pagãos. Mesmo assim, ele recebeu instrução cristã através de sua avó. Entretanto, somente aos 42 anos é que viria a ser batizado. Seu pai o inscreveu no quartel para afastá-lo de influências religiosas, mas uma experiência de fé mudou a vida do rapaz para sempre. Martinho sonhou que Jesus lhe aparecera vestido com um pedaço do manto que o soldado havia dado para aquecer certo mendigo. Sentiu-se chamado à vida religiosa, tornou-se monge, presbítero e Bispo. Seu exemplo nos leva a pensar como temos vivido o nosso ser Igreja. Ele é um exemplo inquietante, eloquente e belo para todos nós!”
O testemunho de Albertina.
“Também o testemunho de nossa Santinha, a Beata Albertina, nos ajuda a querermos ser Santos nas ações cotidianas. Ela não precisou fazer coisas grandiosas para ser reconhecida pelos seus conterrâneos como Santa: ela viveu o amor nas pequenas coisas, permanecendo unida a Jesus, mesmo na hora do seu martírio.”
“Em torno da Eucaristia, nesta Festa, nossa Paróquia percebe-se Igreja de Eucaristia, Igreja de Comunhão. Albertina disse que o dia de sua Primeira Comunhão foi o mais belo de sua vida. Seu primo, o Venerável Pe. Aloísio Boeing, de Vargem do Cedro, disse aos devotos: ‘vocês me encontrarão na Eucaristia’.
E, aqui em Tubarão, temos os testemunhos de duas pessoas que viveram alimentadas pela Eucaristia: o Sr. José Zamparetti (Seu Bépe), de Oficinas, que recebeu bela estátua em sua homenagem; e a Ir. Johana Newmann, missionária alemã que viveu sua vida na nossa região, particularmente no bairro Passagem e na Área Verde. Além desses, quantos mais poderíamos recordar? Nossa Igreja é rica, é viva! E a Vida vem de Jesus Cristo!”
Concluída a Missa, os fiéis se dirigiram ao Salão Paroquial
onde foi servido o almoço festivo. Durante toda a tarde, a Banda Coração Na Mão,
da própria cidade, animou os convivas até o anoitecer.
A Festa continuará até terça-feira. Amanhã, à noite, Pe. Jean
Marcos Felisberto presidirá a Santa Missa.
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Trailer
do filme ALBERTINA: https://www.youtube.com/watch?v=3XggsrQMHbk
Fotos: acervo da PASCOM SM-TB
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