(08/11/2025) Um marco do magistério pontifício
do saudoso Papa Francisco foi a inspirada e encantadora Exortação Apostólica ‘Gaudete et Exsultate’ – Sobre o Chamado
à Santidade no Mundo Atual. Sua publicação deu-se bem no dia 19 de março,
Solenidade de São José, no ano de 2018.
Nela,
ele testemunhou: “eu gosto de ver a
santidade no povo paciente de Deus”, apontando os sinais de santidade na
vida cotidiana de tantos pais, jovens, profissionais, homens e mulheres, nas
diversas realidades sociais do mundo hodierno. E convidava toda a Igreja: “deixemo-nos estimular pelos sinais de santidade que
o Senhor nos apresenta através dos membros mais humildes deste povo...” afirmando que “a santidade é o rosto mais belo da Igreja”.
Hoje, dia 9 de
novembro, a Igreja celebra a Festa da Dedicação da Basílica de São João de
Latrão, em Roma, que é conhecida como a Catedral do Papa. Uma das mais antigas
edificações religiosas, é considerada a “mãe
e mestra de todas as igrejas da cidade e do mundo”. Portanto, ela nos leva
a pensar no sublime edifício que é a Igreja viva, constituída por uma multidão
de batizados, em todos os continentes.
E São Paulo, na liturgia deste domingo nos ensina:
“vós sois lavoura de Deus, construção de Deus... cujo alicerce é Jesus!... Acaso não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus mora em vós?” (1Cor 3,9ss).
Neste Ano Santo
em que celebramos o Jubileu Peregrinos da Esperança, recordando os 2025 da
encarnação do Senhor Jesus, Francisco exortou todas as Dioceses (Igrejas
Particulares) a celebrarem a memória pastoral e o testemunho dos Santos, Beatos,
Veneráveis e Servos de Deus nascidos ou que viveram em seus próprios
territórios.
O objetivo dessa
iniciativa, segundo ele, é “recordar,
apresentar e difundir o testemunho daqueles que marcaram a história e a
espiritualidade local”.
Logo nos vem à
mente a Bem-Aventurada Albertina Berkenbrock e seu primo, o Venerável Pe.
Aloísio Sebastião Boeing. Ambos nasceram e cresceram em Imaruí: ela, em São
Luiz; ele, em Vargem do Cedro (hoje, município de São Martinho).
Albertina chegou
aos altares graças ao reconhecimento de suas virtudes heroicas e de seu
martírio, em Decreto assinado pelo Papa Bento XVI. A sua Beatificação aconteceu
em 20 de outubro de 2007, em Tubarão, sede da Diocese. Para que seja
Canonizada, é necessário que a Igreja reconheça a comprovação de um milagre por
sua intercessão.
Pe. Aloísio
tinha 15 anos quando sua prima foi martirizada, naquele 15 de junho de 1931. A
exemplo de Albertina, ele também queria ser todo de Deus e tinha grande
abertura de coração para com as coisas da religião. Como sacerdote do Sagrado
Coração de Jesus, da família religiosa do Venerável León Dehon, viveu
santamente e, ainda em vida era considerado um exemplo de cristão. Morreu com
grande fama de santidade aos 92 anos, em Jaraguá do Sul (SC), no dia 17 de
abril de 2006. Seu processo de Beatificação tramita no Vaticano. Familiares de
Albertina e do Pe. Aloísio ainda vivem nas localidades onde eles nasceram.
Muitas Diocese
do Brasil têm a mesma alegria vivenciada pela Igreja de Tubarão e podem
apresentar aos fiéis alguns de seus filhos e filhas como modelos de santidade.
Certamente que há muitas pessoas em nossas comunidades que viveram ou vivem
santamente, cujos exemplos nos animam na nossa caminhada de fé. É preciso saber
reconhecer tais pessoas, valorizá-las e, sobretudo, procurar imitá-las na
vivência das virtudes cristãs.
Segundo o Papa Francisco,
“somos chamados a deixar-nos estimular por estes modelos de santidade, entre os quais sobressaem, em primeiro lugar, os Mártires que derramaram o seu sangue por Cristo e aqueles que foram beatificados e canonizados para ser exemplos de vida cristã e nossos intercessores”.
Mas Francisco também se refere aos que já são considerados Veneráveis, ou seja, aqueles “homens e mulheres cujo exercício heroico da virtude foi reconhecido; naqueles que, em circunstâncias singulares, fizeram da sua vida uma oferenda de amor ao Senhor e aos irmãos”. E, igualmente, pensa nos Servos de Deus, “cujas Causas de Beatificação e Canonização estão em curso”. Ele explica:
“estes processos mostram como o testemunho de santidade está presente também no nosso tempo, no qual brilham como estrelas as grandes testemunhas da fé (cf. Fl 2,15), que marcaram a experiência das Igrejas Particulares e, ao mesmo tempo, fecundaram a história. Todos eles são nossos amigos, nossos companheiros de caminho, que nos ajudam a realizar plenamente a nossa vocação batismal, mostrando-nos o rosto mais belo da Igreja, que é santa e mãe dos Santos”.
Nesta Festa da
Recordação do nobre testemunho de fé de nossos irmãos e irmãs, também quero
fazer memória do Pe. Victtorio Pozzo, do seu Giuseppe Zamparetti e da Ir.
Johanna Newmann, entre tantos mais que viveram em nossa Diocese e deixaram
legados muito significativos. E você? Quais pessoas você lembra como referência
da sua vivência de fé?
À propósito, o
Brasil possui 37 Santos canonizados, sendo 30 homens e 7 mulheres. São 54
Bem-aventurados, 30 Veneráveis e 87 Servos de Deus.
Que maravilha!!!
Louvado seja Deus!!!
RECEBEU GRAÇA DE ALBERTINA?
MANDE SUA HISTÓRIA PARA NÓS!
Trailer
do filme ALBERTINA: https://www.youtube.com/watch?v=3XggsrQMHbk
Foto: internet, IA.
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