(01/11/2025)
“Tu és, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso te busco! A minh’alma tem sede de ti, minha carne também te deseja, como terra sedenta e sem água! ... Teu amor vale mais do que a vida” (Sl 63/62,1ss).
Como é bonito ver a assembleia do
povo de Deus cantar, rezar e recitar estas palavras, rasgando seus corações diante
do Senhor.
Neste Dia de Todos os Santos
recordamos o propósito de vida que Jesus nos apresentou: “Sejam Santos porque Eu sou Santo!” (1Pd1,16). Tais palavras parecem
gritar dentro do nosso coração.
Ser cristão é testemunhar Jesus
em meio a toda realidade social que vivemos. E mais: é sermos ‘outro Cristo’ no
mundo de hoje, cultivando os mesmos sentimentos e valores que Ele trazia em Si.
Na vida de cada Santo ou Santa
percebemos a Pessoa de Jesus extravasando de dentro do peito do crente para
fora, manifestando-se em palavras, gestos e atitudes. O amor é a mais sublime
expressão da presença de Deus na vida do cristão.
Foi o que as pessoas perceberam
na vida de Albertina Berkenbrock. Ela é uma entre tantas que descobriram um
jeito de viver fundado na caridade. E nem precisou viver muitos anos, ter uma
vida longeva, para descobrir-se profundamente amada por Deus e frutificar sua
fé em obras de misericórdia.
Todo ensinamento religioso
recebido de seus pais Henrique e Josefina, dos padres que pastoreavam a
Paróquia de São Sebastião (Vargem do Cedro) quando visitavam a comunidade de
São Luiz, em Imaruí-SC, de seus professores, especialmente do catequista Hugo
Berndt... em sua vida, todo ensinamento se transformava em ‘água viva’ e ‘alimento
espiritual’.
Assim ela se sustentava na fé e
permanecia forte, inclusive, para superar as provocações de seus colegas de
escola, que queriam demovê-la daquele seu jeito de viver sem pecar. Não
obstante, todos a admiravam e a veneravam, apelidando-a de ‘Nossa Santinha”.
O martírio de Albertina, ocorrido
no dia 15 de junho de 1931, coroou o seu desejo de sempre ser de Deus. Numa
tentativa de estupro, pelo próprio empregado da família, sua vida foi ceifada
barbaramente. Mas, até nas últimas palavra que pôde pronunciar, ela testemunhou
sua fé: “É pecado! Deus não quer!”.
Tais palavras, ainda hoje, eu sinto ecoar no canto gritado e emocionado dos jovens campistas do ÉFETA (Acampamentos que acontecem no Santuário de Albertina), com olhos fixos no Cristo Eucarístico:
“Pois só em ti minh’alma achou descanso. Só em ti eu pude respirar. E o meu coração deseja te encontrar, como a terra seca anseia pela chuva! Vem me saciar, pois eu descobri que aqui é o meu lugar!”.
Conscientes de que nossa vida
neste mundo é finita (e por isso seremos finados), somos igualmente sabedores
de que nossa vida continuará na eternidade. Seja o Amor a nossa escolha de cada
dia... até mergulharmos para sempre na Fonte de todo o Bem: o Coração de Deus.
Todos os Santos e Santas de Deus, rogai por nós!
Bem-Aventurada Albertina, rogai por nós!
RECEBEU GRAÇA DE ALBERTINA?
MANDE SUA HISTÓRIA PARA NÓS!
Trailer
do filme ALBERTINA: https://www.youtube.com/watch?v=3XggsrQMHbk
Foto: IA - internet
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