‘OPERAÇÃO FINADOS’, NO CEMITÉRIO DE SÃO MARTINHO, PROMOVERÁ CAMPANHA DE CADASTRAMENTO DE JAZIGOS

(07/10/2025) Ao entardecer desta terça-feira, 07, a Comissão de Administração do Cemitério Paroquial São Martinho de Tours, da matriz do bairro São Martinho, em Tubarão, esteve reunida. 

Pe. Auricélio, o Pároco, conduziu a reunião que tratou das melhorias que têm sido feitas naquele espaço sociorreligioso e da Operação Finados. Segundo o sacerdote, 

“sempre há muito trabalho a ser feito e eu admiro a dedicação dos membros de nossa Comissão. Mas o fato é que, da parte de alguns usuários, há um grande descaso e até desrespeito. Há túmulos abandonados, por exemplo, e nós precisamos cuidar deles também. Há pessoas que deixam lixo entre as catacumbas e até certas ‘oferendas’ que precisam ser retiradas do local. 

O reparo no muro, que foi feito recentemente, em determinado lugar do estacionamento superior, teve que ser refeito porque alguém, novamente, colidiu com seu carro naquela proteção. Mas estamos envidando todos os esforços para que as pessoas possam celebrar seus funerais com dignidade e visitar os jazigos de seus entes queridos com tranquilidade. É mais uma contribuição da Igreja Católica à nossa sociedade”.

Segundo a Comissão, em vista do Dia de Finados, o trabalho de limpeza também já está contratado e em andamento. Até o próximo dia 23, a Comissão ainda permitirá que sejam feitas construções ou reformas nos jazigos. Depois, todo o espaço deverá estar reservado para as milhares de pessoas que costumam visitá-lo.

Considerado um dos mais antigos, tradicionais, maiores e bem organizados da região, o Cemitério de São Martinho cresceu mais rapidamente após a interdição no Cemitério Central de Tubarão. Famílias de toda a redondeza adquirem túmulos (caixas, galerias ou gavetas) para sepultar seus entes queridos.

O patrimônio possui, atualmente, cerca de 1570 jazigos, 3470 caixas e planeja-se a construção de novas galerias e um grande columbário (para guardar ossos e cinzas), além da edificação de um novo cruzeiro central.

Há vários anos que o Cemitério é administrado por uma Comissão de voluntários, ligada ao CPC (Conselho de Pastoral Paroquial) da matriz, que determinou as orientações para a construção de jazigos. 

Entre as pessoas abnegadas, destaque-se o Seu Gonzaga, cuja dedicação aprendeu com seu pai, de saudosa memória. Há vários anos, Seu Gonzaga recebe o apoio de seu filho Thiago, que atua no local, voluntariamente, dando continuidade ao trabalho de seu avô e de seu pai.

O Cemitério possui um projeto arquitetônico com um mapa de todos os túmulos. Na Secretaria Paroquial, que funciona de segunda a sexta feira, no horário comercial, os proprietários de jazigos podem fazer (ou atualizar) seus cadastros. Também podem agendar horário pelo telefone (48)9.9685.0356.

Desde o início deste ano, uma Campanha de Cadastramento está sendo realizada. Nos próximos dias 1º e dois de novembro, Reinaldo e Zelindro, membros da Comissão, estarão fazendo o Cadastramento na Capela Mortuária. Ali ao lado, através de equipes de voluntários, a Comissão estará disponibilizando para vendas garrafas de água e maços de velas.

Na ocasião, desde sexta-feira, 31, os visitantes receberão um envelope no qual poderão colocar ofertas espontâneas para a manutenção do Cemitério, visto que ainda não se estipulou uma taxa de anuidade. 

As pessoas poderão fazer suas doações através do QR Code da Paróquia ou pelo Pix. Tal valor auxiliará no encaminhamento de pintura dos muros, colocação de placas indicativas e serviços de limpeza contínuos, entre outros.                                     

Em breve, visando regularizar a situação do Cemitério, conforme determinação do Poder Público, a Comissão deverá contratar profissionais para fazerem um diagnóstico ambiental que, em princípio está orçado em R$ 33.500,00. Os demais Cemitérios gerenciados pela Paróquia (Caruru e Sombrio) e outros existentes na cidade, igualmente, estão enfrentando a mesma situação.

Para o Pe. Auricélio, 

“de modo geral, é importante mantermos os túmulos limpos e auxiliarmos na preservação destes Campos Santos. Afinal, os Cemitérios nos ajudam a celebrarmos a memória de tantas pessoas que já passaram pelas nossas vidas ou viveram antes de nós. 

Trata-se de uma riqueza cultural e antropológica valorizar os locais de sepultamentos. Até mesmo psicologicamente, é importante termos marcos e locais de despedidas, de ‘entregas’ e de celebração do luto. Os Cemitérios auxiliam-nos a refletirmos sobre a transitoriedade de nossa existência e a valorizarmos nossa corporeidade física e a presença das outras pessoas ao nosso redor. 

Portanto, Cemitérios não são meros ‘depósitos’ de cadáveres. E, sobretudo, para nós cristãos, o corpo humano (vivo ou morto) é obra do Deus Criador e a morte não é o fim de tudo. Acreditamos na ‘ressurreição da carne’ e na ‘vida eterna’. É assim que professamos. E nossa vida terrena ganha muito mais sentido”.


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