(09/04/2025) Nesta noite, no auditório da Cúria Diocesana de Tubarão, no alto do morro da Catedral, aconteceu o primeiro Encontro dos Candidatos à Escola Diaconal. Os dez senhores, acompanhados de suas esposas, foram apresentados por seus respectivos Párocos, em comunhão com seus Conselhos de Pastoral Paroquiais.
O objetivo da reunião foi permitir que os Candidatos se conhecessem e se dessem a conhecer à Comissão Diaconal Diocesana.
Pe. Auricélio, Coordenador da Comissão,
acolheu a todos e, especialmente, ao Senhor Bispo D. Adilson Pedro Busin-CS. Membros
da Comissão, os Diáconos Permanentes Nivaldo, Leomar e Simão também se
apresentaram.
Em sua reflexão, o Bispo tratou da “Vocação do Diácono”. Iniciou falando sobre a vocação batismal.
“Nós recebemos como primeira vocação o Batismo. Ali fomos chamados à vida cristã, ou seja, à santidade. Há quem queira a missão, mas não mira a santidade. Isso precisa ser corrigido, pois Jesus nos ensinou: ‘sede santos como o vosso Pai do Céu é Santo’. O Batismo ‘imprime’ em nós a Graça, e esta, por sua vez, nos inspira a caminharmos como peregrinos da esperança, da caridade e da fé, a fim de sermos santos. Isso vale para quem recebeu o Sacramento do Matrimônio também”.
O Modelo será sempre Jesus.
“A vocação diaconal está ligada ao Cristo-Servo, Aquele ‘que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos’ (Mc 10,45). Os Diáconos são um dom de Deus à Sua Igreja, marcados pelo caráter do serviço e doação na gratuidade. Que coisa mais bela ser dom de Deus! ‘Eu sou um dom para a Igreja!’ O Cristo-Servo viveu totalmente ao serviço de Deus para o bem da humanidade. Ele nos ensina que as dimensões do ‘ser’ e do ‘fazer’ andam sempre juntas. Sua ação era diaconia e recomendou aos discípulos fazerem o mesmo, como temos na celebração do Lava-pés.”
Uma vocação para sempre.
“O serviço (diaconia) tem grande importância para a Igreja, conferido no Sacramento da Ordem, imprimindo um caráter indelével, isto é, para sempre. O Documento de Puebla, como vemos no Catecismo da Igreja Católica, trata disso. Daí a seriedade de ser ordenado Diácono.”
Servir as ‘mesas’.
“Nos Atos dos Apóstolos vimos nasceu o grupo dos ‘sete diáconos’ escolhidos pelos Apóstolos. O ministério diaconal é exercido segundo o Diretório do Diaconado Permanente da Igreja no Brasil (Doc. 96) e deve ser exercido nas três dimensões: Caridade (tenho insistido sobre esta questão social), pregar a Palavra (incentivo que haja boa preparação pessoal para esta função, pois somos eternos aprendizes, ouvintes e pregadores da Palavra) e a Liturgia (no exercício dos Sacramentos).”
Missão do casal.
“As esposas precisam acompanhar a formação diaconal de seus esposos, pois trata-se de um momento muito exigente para ambos. Todavia, o casal não se esqueça de que toda vocação é iniciativa de Deus: ‘não fostes vós que me escolhestes, mas Eu que vos escolhi’ (Jo 15,16). A resposta será fruto de uma profunda experiência do amor de Deus. O casal deve rezar juntos tudo isso, pois entendemos, popularmente, que ‘família que reza unida, permanece unida’. No fundo, o que leva alguém a querer ser Diácono é o amor a Deus e o amor à Igreja.”
Os Diáconos presentes deram seu testemunho pessoal sobre sua vocação e seu ministério diaconal. O Diác. Nivaldo, de Oficinas, falou:
“tenho aprendido muito no exercício de minha vocação e de meu ministério. Eu e os demais Diáconos caminhamos em sintonia com o Bispo, em primeiro lugar, e com os nossos Párocos. Eu recebo muito apoio de minha família e da comunidade”.
Exercendo seu ministério em Gravatal, o Diác. Leomar, acompanhado de sua esposa Norma, disse que, em sua vida,
“o Diaconado tem sido uma fonte de bênçãos e graças. Também exige preparação permanente para poder pregar e testemunhar a fé em todos os ambientes. Com simplicidade e confiança, vamos caminhando adiante certos de que Deus nos acompanha”.
Também o Diác. Simão, de Braço do Norte, que é viúvo, tem netos e foi ordenado há nove anos, deu um belo testemunho.
“Eu e a minha esposa Marli tivemos uma linda história de namoro e de casamento. Sabíamos, desde cedo, que Deus tinha um projeto de família para nós. Quando ela partiu, passados alguns anos, senti-me chamado ao ministério ordenado. Como Diácono, o Bispo pediu que eu auxiliasse a Paróquia de Rio Fortuna e lá fiquei por quatro anos. De volta a Braço do Norte, continuo trabalhando com toda dedicação. Entendo que o Diácono deve ser amigo do Bispo e do seu Pároco, mas, sobretudo, da sua esposa”.
Nesse encontro, através da Comissão, os Candidatos à Escola conheceram alguns aspectos da proposta formativa apresentada pelo Diretor da Escola Diaconal São Francisco de Assis, de Florianópolis, o Pe. Edinei Cândido. É lá que as aulas presenciais acontecerão a partir do próximo semestre, durante um final de semana por mês, além de algumas aulas online.
D. Adilson agradeceu a
disponibilidade de todos. Um novo encontro será agendado nas próximas semanas.
A Diocese de Tubarão, atualmente, possui um corpo diaconal constituído por 24
Diáconos Permanentes.
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