ESCOLAS DIOCESANAS DE LEIGOS PROMOVEM AULA MAGNA SOBRE A HISTÓRIA DA DIOCESE DE TUBARÃO

 

(11/03/2025) Mais de 200 alunos, alguns professores e toda a Coordenação das Escolas Diocesanas de Formação de Leigos da Diocese de Tubarão, participaram da Aula Magna desta noite, na Casa de Encontros D. Anselmo (CEDA), na Cidade Azul. 

Ao dar as boas-vindas aos alunos, Pe. Matheus Scremin Magagnin, Diretor Geral das Escolas e Vigário Paroquial da Catedral, convidou-os a aproveitarem bem o reinício das aulas: 

“Sejam muito bem-vindos. A formação que vocês vêm buscar e que nós queremos lhes oferecer visa auxiliá-los a serem melhores cristãos e a participarem mais ativamente da vida de suas Paróquias. Desejamos que vocês aproveitem esta oportunidade”.

Em seguida, após ter conduzido a oração, apresentou o Diácono professor Laércio Vitorino de Jesus, morador de Parobé, na Paróquia São Pedro Apóstolo (Cabeçuda), em Laguna. Além de historiador e açorianista, é um incansável ativista cultural, especialmente através do projeto “A Casa da Dindinha”. 

Ao iniciar sua exposição, considerou: 

“A história de nossa Diocese não começou com o dia de sua criação e posterior instalação; mas, sim, ela é consequência de toda a ação evangelizadora da Igreja. No Brasil, nós fomos marcados com o plantio da Santa Cruz com a chegada dos portugueses. A bela tela do pintor catarinense Victor Meirelles (de 1852) nos dá conta de que os indígenas, naqueles idos de 1500, assistiram a primeira Missa celebrada neste chão brasileiro. 

Em 1508, alguns freis chegaram à atual Laguna; em seguida vieram os vicentistas, provenientes da Capitania São Vicente (São Paulo). Somente em 1552 é que a Igreja nomeou o primeiro Bispo para o Brasil: D. Pedro Fernandes Sardinha. Também chegaram os padres jesuítas e se encantaram com as culturas indígenas dos tupis e guaranis, aprenderam suas línguas e enfrentaram grandes perseguições pelo seu trabalho junto aos nativos. Em 1759, infelizmente, eles foram obrigados a deixar o país por determinação do Marquês de Pombal.”

Segundo o professor Laércio, é importante considerar a presença de várias etnias que colonizaram nossa região, como ainda se pode perceber por toda parte. 

“Os açorianos, por exemplo, começaram a chegar em 1748 e, em Laguna, sofreram resistência dos vicentistas.  Mais tarde chegariam os negros escravizados, os alemães, os italianos, os poloneses... Então, surgiram igrejas em São Francisco do Sul (1553), em Laguna (1697), na Ilha do Desterro (1712) e por todo o Estado. Paróquias foram sendo criadas e, dentre as mais antigas, estão a Senhora da Piedade (1836), Imaruí (1833), Mirim (1856) etc.”

O professor fez uma retrospectiva histórica sobre a missão dos sete bispos que a Diocese teve desde sua criação, em 1955, desmembrando-se de Florianópolis. Foi enriquecedor conhecer ou relembrar a dedicação do missionário alemão D. Anselmo Pietrulla, bem como a serenidade de D. Osório, o frade capuchinho que o sucedeu. D. Hilário governou a Diocese por 12 anos! 

Seu sucessor, D. Jacinto Bergmann, permaneceu aqui 06 anos. D. Wilson Tadeu Jönck dirigiu a Diocese por 13 meses. A chegada de D. João Francisco Salm foi inesquecível: foi sagrado Bispo na cidade de Tubarão. Por dez anos ele esteve à frente da Diocese. D. Adilson está há poucos meses na Diocese e, pastoralmente, tem realizado sua primeira Visita Pastoral.

Segundo o Diácono Laércio, 

“a Diocese viveu grandes momentos pastorais, como quando D. Anselmo começou a organizar a Diocese e incentivou a formação dos agricultores com as Semanas Ruralistas e buscava implantar as novas sugestões do Vaticano II, do qual participou. A Diocese se revelou um celeiro vocacional e era considerada uma Diocese exemplar por muitas outras Dioceses do país. 

Os Grupos de Reflexão (de Famílias) aprovados na assembleia dos padres em 1975 deram grande dinâmica pastoral à nossa Igreja Particular e o Jornal Diocese em Foco realizou um grande trabalho na formação e articulação de nossos leigos. Mas, também o Sínodo Diocesano, sob a coordenação do Pe. Agenor Brighenti, deixou grande legado à vida diocesana como, inclusive, nossas Escolas de Leigos”. 

No tempo de D. Hilário, a criação da Diocese de Criciúma, desmembrando-se de Tubarão, gerou grandes dificuldades à Diocese mãe, tanto pastoral quanto administrativamente. 

“D. Jacinto visitou as 26 Paróquias de então e cada uma de suas comunidades. Durante seu governo Albertina Berkenbrock foi beatificada (2007). D. João, que foi ordenado Bispo em Tubarão, dedicou-se à formação do clero e dirigiu a celebração dos 60 anos da Diocese”. 

Por fim, Laércio disse: 

“Nossa caminhada, que é tão rica, precisa continuar; talvez, rumo ao seu primeiro centenário, bicentenário... e essa dinâmica cabe a todos nós! Estamos aqui buscando mais formação; queremos nos aprimorar. Isso, com certeza, nos auxiliará na animação e na administração de nossas Paróquias e pastorais. Somos todos responsáveis pela missão evangelizadora da Igreja. 

Cultivemos o sentimento de pertença, lembrando que a Igreja é extensão de nossas casas e vice-versa. Mas mantenhamos a centralidade de todos os nossos trabalhos na pessoa de Jesus Cristo! As nossas devoções marianas e aos santos têm o seu valor somente se o centro de tudo for Jesus! Afinal, somos discípulos-missionários, seguindo o espírito do Documento de Aparecida”. 

Após a conferência, que foi muito aplaudida, Pe. Matheus apresentou seus colaboradores na Coordenação Escolar, encerrando a sessão. As aulas acontecerão todas as terças-feiras, na CEDA, das 19:30 às 22h.

 

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Trailer do filme ALBERTINA:  https://www.youtube.com/watch?v=3XggsrQMHbk

 

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