CLERO DE TUBARÃO PARTICIPA DE ENCONTRO SOBRE SAÚDE MENTAL

 


(06/07/2021) O Encontro Anual de Formação Permanente do clero da Diocese de Tubarão está acontecendo nesta semana. Na verdade, dada a pandemia, por videoconferência, o curso se resumiu a duas manhãs, ou seja, hoje e amanhã. 

Quarenta e cinco pessoas estavam presentes e foram acolhidas pelo Pe. Domingos Dorigon, Coordenador da Pastoral Presbiteral Diocesana. Foi ele quem apresentou o palestrante, Pe. Rosimar José de Lima Dias, da arquidiocese de Cuiabá, MT. Professor, Doutor em Psicologia Clínica e Vigário Paroquial, há anos Lima Dias vem trabalhando sobre o tema Saúde Mental dos Presbíteros, tanto clinicamente, quanto proferindo palestras e ministrando cursos por todo o Brasil. 

Em seguida, D. João Francisco Salm usou da palavra para cumprimentar os presentes, nestes termos: “o meu desejo para este tempo de estudo é que ele nos ajude a conhecer melhor este assunto e como ele afeta a nossa vida. Certamente, o Pe. Josimar irá apresentar várias orientações práticas para o nosso bem. Um bom trabalho”. 

Durante sua exposição, Pe. Rosimar apresentou a problemática enfrentada em muitos presbitérios Brasil a fora, quando o descuido com a saúde mental traz enorme sofrimento para os presbíteros e causa empecilhos na missão evangelizadora e pastoral. Tal problema não se reduz, evidente aos homens consagrados, mas a todas as pessoas, homens e mulheres, que precisam enfrentar os desafios de nossa sociedade hodierna, em constante transformação. 

Segundo o palestrante, “a saúde mental depende de como harmonizamos nossas emoções, tanto positivas, quanto negativas. Ou seja, qual é o nosso nível de qualidade de vida cognitiva (bem estar emocional). Isso faz com que apreciemos a vida, com equilíbrio, em vista da resiliência (que significa: após a tempestade, ser capaz de retornar ao estado normal). Desta forma, a pessoa vai administrando as situações mais diversas, sem perder a noção de valor daquilo que realmente importa”. 

Para o sacerdote, “a saúde mental prevê que a pessoa seja sujeita de suas próprias ações, com reponsabilidade. E saiba reconhecer os próprios limites e deficiências, ou seja, consiga reconhecer suas ‘incompetências’, sabendo dialogar e compartilhar. É o que chamamos, tecnicamente, de ‘flexibilidade cognitiva’”, explicou. 

Pe. Rosemar deu umas orientações práticas: “promovendo a saúde mental, evitaremos ficar muito tempo na cura das patogenias. Não podemos viver para evitar a doença, mas, sim, para promover a saúde mental. Alguns fatores podem nos ajudar a termos saúde, como interação e participação social (não se isolar jamais), mas, sobretudo, edificar uma forte rede de suporte (de amigos, companheiros, onde haja interação...). É importante garantirmos que tenhamos laços fortes com algumas pessoas. Pequenas ações no cotidiano podem promover grandes mudanças; como promover a ‘mindfulness’, isto é, a atenção plena ao tudo o que se faz”. 

Depois de sua rica explanação, os participantes fizeram várias perguntas ao Doutor e enriqueceram o estudo com outras considerações. O próximo tema a ser estudado será a “síndrome de Burnout”, na manhã desta terça-feira.



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