MISSA DO CRISMA – CATEDRAL DE TUBARÃO – 2013

 

28 de março de 2013. 9h. A inauguração da Semana Santa deste ano em Tubarão foi com a tradicional Missa do Crisma, quando os padres de toda a Diocese se reuniram para celebrar a Eucaristia juntamente com o seu Bispo.

Religiosos, seminaristas e muitas lideranças leigas das 28 paróquias estiveram presentes. A Catedral ficou quase lotada pelos fiéis. 43 sacerdotes e mais três Diáconos (sendo um permanente) concelebraram com D. João Francisco Salm. Os seminaristas menores e maiores auxiliaram na Liturgia.

Durante a Missa o Bispo abençoou os santos óleos dos Catecúmenos e dos Enfermos e consagrou o santo óleo do Crisma. Os sacerdotes renovaram os votos de sua ordenação presbiteral.

No presbitério, à convite do Sr. Bispo, colocaram-se os padres membros do novo Conselho Presbiteral, o primeiro do pastoreio de D. João. Com alegria, desejo de servir e consciência da responsabilidade, também este padre que escreve foi chamado a fazer parte do Conselho por força do ministério como Promotor Vocacional.

A homilia de D. João Francisco foi um convite à comunhão presbiteral e de toda a comunidade em torno do Cristo Cabeça da Igreja, Seu Corpo Místico. Abaixo transcrevo as suas principais idéias.

A nossa presença aqui, nesta manhã, nos recorda que não estamos sós. O povo de Deus, os presbíteros e diáconos, os religiosos e seminaristas juntos com o Bispo revelam que não estamos sós. E Jesus nos garante que está presente entre nós. Sua presença faz gerar vida nova.

Estamos iniciando o tríduo pascal, revivendo os ritos da antiga Aliança, mas celebrando a nova Aliança em Jesus. Assim reunidos nós somos um sinal de comunhão. Os presbíteros foram ungidos e enviados no dia de suas Ordenações.

Hoje, em torno deste altar, atualizamos a última ceia, quando Jesus ‘fez’ (instituiu) o sacerdócio cristão e a Eucaristia. Daqui a pouco nós, presbíteros, renovaremos os compromissos sacerdotais. Esta renovação quer ser um estímulo para todos continuarmos nos esforçando a sermos fiéis à nossa vocação.

Também benzeremos os santos óleos. Com eles daremos a unção que ajuda os cristãos a servirem como servos de Cristo. Tais óleos representam nossa vocação à santidade. Todos nós somos chamados a vivermos, cada vez mais, na unidade, na comunhão e na solidariedade fraterna. Isso demanda de nós despendermos muita energia espiritual e psíquica.

O Papa João Paulo II, na Carta Apostólica Novo Millennio Ineunte nos ensinava que espírito de comunhão é ter o olhar voltado para Deus e, ao mesmo tempo, para o profundo do ser humano. Assim veremos o outro também como membro do Corpo Místico de Cristo. O saudoso Papa ainda nos exortava a notarmos o positivo que há no outro e valorizá-lo. Pois é preciso respeitar o espaço do outro, evitando ciúmes. Eis aí, irmãos e irmãs, o sentido de tudo o que fazemos como presbíteros.

Todo este projeto é possível! Vejamos esta nossa Missa: é um sinal de comunhão! No dia de nossa ordenação presbiteral o Senhor novamente renovou o primeiro chamado que nos fez e, naquele dia, nos chamava de ‘amigos’. Ele disse: ‘Eu não vos chamo servos, mas amigos’! Sim, devemos renovar todos os dias a nossa vontade e a nossa missão. Hoje somos convidados a voltar ao ‘primeiro amor’.

Ao concluir, gostaria de agradecer mais uma vez a calorosa acolhida que me dispensaram desde que aqui cheguei e pela oração que fazem por mim. Obrigado!

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