DESCENDENTES DE VENDELINO E BLANDINA SEHNEN PROMOVEM ENCONTRO FAMILIAR NA TERRA DE ALBERTINA

(16/03/2024) Sempre é tempo de enaltecer a importância da família em nossa existência. Por isso, anunciamos, sem cansar, que a família é chamada a ser um lugar sagrado, onde a vida desabrocha e realiza a sua missão na Igreja e na sociedade. 

Foi neste espírito que, hoje, aconteceu o 11º da Família Sehnen, ramo de Vendelino e Blandina. Quase uma centena de descendentes do casal, direta ou indiretamente, se reuniram para a Missa de Ação de Graças no Santuário da Beata Albertina, em São Luiz. 

Na acolhida, um familiar fez a motivação: 

“Neste 11º Encontro temos a oportunidade de nos reunir com amor, recordando nossos patriarcas Blandina e Vendelino, que permanecem vivos em nossas memórias e em nossos corações. Viemos agradecer as bênçãos recebidas de Deus e celebrar o nosso empenho nesta jornada familiar que nos une tão profundamente, com laços de amor, respeito e apoio mútuo”

E fez-se a leitura de um memorial da Família: 

“A família Sehnem, uma família rural exemplar, prosperou em uma pequena comunidade do Alto São Martinho. O casal Vendelino e Blandina teve 13 filhos. São eles: Ir. Bertila, Renalda, Egídio, Wilmar, Lorivalda, Ignês, Aloísio, Maria, Terezinha, José, Elizabeth, João e Catarina. Infelizmente, dois deles já não estão mais entre nós: o Egídio faleceu quando pequenino, aos 3 anos, com infecção generalizada; e a Ir. Bertila, como sabemos, foi vítima da malária aos 64 anos, quando estava em missão do seu Instituto em Moçambique, na África. 

Não obstante as dificuldades, nossa família segue crescendo e já somos 32 netos, 48 bisnetos e 7 tataranetos! Vendelino e Blandina, desde cedo, dedicaram suas vidas para oferecer o melhor possível à sua prole, entregando-se ao trabalho árduo da agricultura. 

O ‘fatha’ Vendelino, um agricultor trabalhador, honesto e habilidoso, preocupou-se em transmitir seu conhecimento agrícola aos filhos, desde que eram pequeninos. Cada filho recebia responsabilidades específicas, como semear e colher, e até mesmo cuidar dos animais. A família cultivava uma variedade de produtos, incluindo grãos, legumes e frutas. 

A ‘motha’ Blandina, que liderava a família, era uma mulher de fibra. Todos reconhecemos nela a sua enorme força de vontade, seu bom senso, sua determinação inabalável e sua devoção sincera. Ela era uma guerreira diante dos desafios da vida! Era uma administradora econômica exemplar e uma presença inspiradora para todos nós que vivíamos ao seu redor. 

Após longas jornadas de trabalho sob o sol escaldante, a família Sehnem compartilhava alegremente as refeições e os momentos de lazer. As noites eram preenchidas com orações ao redor do fatha e da motha, fortalecendo os laços familiares e religiosos. Deus nunca faltava lá na nossa casa. 

A educação escolar sempre foi muito valorizada na nossa família. Nossos pais costumam incentivar seus filhos a frequentarem a escola local e ser estudiosos. Os desafios eram muitos, mas a família enfrentou-os com resiliência e cooperação. 

À medida que os filhos cresciam, alguns decidiam permanecer na lavoura, enquanto outros buscavam oportunidades em outras áreas da sociedade. A família tornou-se um modelo na comunidade, destacando-se, não apenas pela prosperidade na agricultura, mas, também, pela solidariedade e dedicação uns aos outros. Sua história inspira outros a valorizarem o trabalho intenso e a união familiar. 

Portanto, anualmente nos reunimos para expressar a nossa gratidão a Deus por essa bela família que somos e que formamos; e pelas fundamentais lições de vida que nossos antepassados nos deixaram como grande herança; e que, hoje, continuamos a transmitir às novas gerações.”

Ângela Back, vestida como Nossa Senhora, fez uma homenagem à Mãe de Jesus e entregou flores bentas aos filhos do casal patriarca. E disse: 

“temos nos reunido todos os anos, e aqui estaremos sempre que Deus nos conceder esta oportunidade. Que isto ajude a fortalecer os laços entre nós e a enriquecer nossas vidas, com a presença de cada um e, sobretudo, com a presença divina”

Então, os músicos da Família Sehnen-Heidemann (Geraldinho, Edésia, Angelita, Aline e Adriano) entoaram uma linda canção mariana. Também o presidente da Celebração, Pe. Auricélio, Reitor do Santuário, em sua homilia, deixou a seguinte mensagem: 

“Como é bom a gente, enquanto família e amigos, poder se encontrar! O Papa Francisco tem tratado muito da importância de fomentarmos a ‘cultura do encontro’, isto é: mais do que estar juntos, próximos, é estar unidos com laços de afeto, que passam pelo coração! 

O orgulho humano atrai tudo aquilo que é nefasto e enrijece o nosso coração; mas o encontro vai abrindo o nosso coração e passamos a viver melhor. Esse encontro é aquele que permite a gente acolher e sentir-se acolhido, compartilhar, falar e escutar, amar e sentir-se amado. 

Falar de nossas raízes familiares é tratar de muitas histórias bonitas que engendraram o nosso ser. São histórias de muito trabalho e lutas, de muitos sonhos e conquistas, de crianças que abriram os olhos à luz lá onde vivíamos, de irmãozinhos e primos que foram crescendo junto de nós, da vida pululando ao nosso derredor... Mas, também, pensamos no quanto a vida familiar foi ameaçada, sejam por circunstâncias externas (como a carestia, a fome, epidemias, enchentes...) ou internas (como as doenças, dificuldades no relacionamento, as perdas, a morte...). 

Notei que alguém montou aqui um painel com a foto de vocês e colocou, também, as memórias de dois membros já falecidos. Embora tão pequenino quando morreu, o menino Egídio fez parte desta história. A Ir. Bertila também partiu, mas nos deixou muitas boas recordações: uma vida consagrada a fazer o bem e à evangelização. Com sua morte, ela tornou-se um sinal de amor a Deus e às pessoas do mundo inteiro. Esta vocação enriqueceu nossa família! Que surjam, no meio de vocês, muitas outras vocações, também para a vida consagrada. (...) 

É possível que, apesar de Deus ter se revelado sempre tão generoso para com a nossa família, ainda sejamos um pouco ingratos para com Ele. Isso pode acontecer quando não correspondemos às Suas propostas de amor e de santidade, quando incentivamos desconfianças entre nós. Deus nos chama a nos deixarmos guiar por Ele. 

A Beata Albertina, certa vez, ao conhecer as freiras, teria dito à sua mãe: ‘eu também quero ser toda de Deus!’. Que nossas famílias sejam muito abençoadas por Deus, ser de Deus, viver o Amor! Sejam escolas para formar os filhos e netos sob os valores da fé, da religião, da vida em comunidade, que promovem a paz, a concórdia, a boa convivência, a resiliência, a tolerância, o respeito à pluralidade... 

Senhores pais e avós, nesta missão vocês não estão sozinhos: Deus os acompanha e os auxilia! Vendelino e Blandina cultivaram um sonho: formar uma família unida no verdadeiro amor. Continuem acalentando este sonho dentro de vocês. Eles, lá no Céu, serão seus intercessores! Trilhemos caminhos de amor!” 

Ao final, Robson, Ângela e sua filha agradeceram o apoio na preparação do evento e convidaram a permanecer os restante do dia juntos.  


CONHEÇA MEU MINISTÉRIO DE MÚSICA

https://www.youtube.com/c/PadreAuricelioCosta

https://padreauricelio.blogspot.com

https://www.facebook.com/padreauriceliooficial

https://www.palcomp3.com.br/padreauriceliooficial/

https://open.spotify.com/artist/5Bn5nqUJghDOJkY76x7nZ9

https://www.deezer.com/br/artist/67334872

Postar um comentário

0 Comentários