D. JOÃO FRANCISCO – MENSAGEM PARA COORDENADORES PASTORAIS


23 de fevereiro de 2013. 9h. Durante a reunião do Conselho Diocesano de Pastoral, o Sr. Bispo usou a palavra para nos ajudar a entrarmos no contexto pastoral específico, especialmente pela renúncia do Papa Bento XVI.

Disse D. João: “Estamos num caminho de Salvação: Ele, Jesus, é o Caminho que liberta. Vivemos nossa história como cristãos católicos, neste mundo tão relativo, em que as coisas parecem tão fluídas; mas temos nossa identidade religiosa específica, pois não somos como uma ‘ameba’.”

O Bispo falou dos 50 anos do Concílio Vaticano II: “é necessário compreender e questionar-se sobre os ensinamentos que de lá nos vieram, quando Deus interveio especialmente em nossa História”. Disse que “estamos na onda das reflexões contidas no Documento de Aparecida” e que não podemos esquecer também as orientações da CNBB, especialmente das Diretrizes da Ação Evangelizadora (DGAE).

Lembrou que nossa Diocese também está unida como um “elo” ao Regional Sul IV e que temos especial compromisso com o Plano Diocesano de Pastoral que aprovamos recentemente. Refletiu que “a Quaresma chega para nós neste tempo de agitação, correria... o que dificulta introjetar os questionamentos quaresmais. Mas este é um tempo para a retomada da fé, do compromisso batismal, para que Cristo penetre em nossa vida, dando-nos uma maior compreensão de nossa identidade cristã. Há sempre tanto o que mudar em nós que pode até gerar certa angústia em nosso coração.

Neste sentido a Campanha da Fraternidade é um instrumento para facilitar a nossa abertura aos outros; neste ano, especialmente, o foco está direcionado aos jovens. Deixemo-nos questionar sobre este tema; busquemos atuar em toda a sociedade. O lema ‘Eis-me aqui, envia-me’ nos recorda o jovem Isaías, que viver numa realidade dramática de seu povo, mas que tinha fé, coragem e disponibilidade.

Este lema é como ‘asas’ que pode nos auxiliar a alçar mais ‘vôos’ das reflexões sobre o tema da Campanha. Queremos um mundo melhor! Esta é a nossa vocação. E vocação é uma projeção que se faz d si em direção ao futuro da gente como resposta à vontade de Deus. O nosso projeto de vida deve ser construído á luz da Palavra de Deus. Nossa Igreja precisa caminhar assim, em direção à Deus, com filiar obediência, no contexto do Ano da Fé.

Não podemos viver como uma ‘biruta’, sem sentido definido, à mercê dos ventos. Ai temos um outro instrumento para nos ajudar na caminhada deste ano: o Catecismo da Igreja Católica: visa orientar nossa prática, nossa oração e a consciência de quem nós somos.”

Sobre a renúncia do Papa, D. João disse que foi um ‘meio convulsivo’ em meio a um tempo de ‘muitos fantasmas’. Todavia é um tempo de agitações e de sugestões (oportunidades). “Ele teve visão clara do seu ministério petrino e assumiu a sua realidade pessoal. Este é um tempo de purificação; um tempo novo está para chegar; é como uma ‘ante-sala’. Precisamos deixar ‘exalar o odor’ de Cristo; deixar o ‘nosso cheiro’ nas nossas ações servirão para testemunhar o Cristo Senhor.”

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