COMUNIDADES APRESENTAM SEUS PADROEIROS NA FESTA DE SÃO MARTINHO

(08/11/2025) Tudo fora preparado para a realização da procissão motorizada com a imagem do padroeiro São Martinho de Tours. Ao anoitecer deste sábado, os fiéis de todas as seis comunidades da Paróquia deveriam reunir-se em Caruru, na capela de Nossa Senhora de Fátima, que festeja 70 anos de sua inauguração. 

Porém, a chuva e o vento impediram que se fizesse a Procissão. Entretanto, houve a Santa Missa, na matriz, e os padroeiros das comunidades foram entronizados solenemente, em seus andores, ladeando o do padroeiro comum. 

De Caruru, foi trazida a imagem da padroeira Nossa Sra. de Fátima; de Bom Jesus, a imagem do Senhor; da comunidade de Nossa Senhora dos Anjos e Nossa Senhora do Bom Conselho, trouxeram as respectivas imagens da Mãe de Jesus; de Sombrio, foi trazida a imagem de São Pedro; além da imagem de São Martinho.

Pe. Rodrigo José da Silva, Vigário Paroquial, presidiu a Eucaristia, auxiliado pela Equipe de Liturgia. A animação ficou por conta do Grupo de Cânticos da comunidade do Senhor Bom Jesus. Em sua homilia, o sacerdote enfatizou o testemunho de São Paulo no esforço de formar uma Igreja viva. 

“Na Liturgia da Palavra de hoje vimos como Paulo tem consciência de tudo que faz em favor da formação de sua comunidade de fé, das conversões que aconteceram e da missão que precisa continuar.”

Tudo é Graça! 

“Ele sabe que, na sua missão, pode contar com ajuda de duas grandes ‘forças’: primeiro, a Graça de Deus. Foi Deus quem fez o coração de Saulo arder, por meio do Espírito Santo, no caminho para Damasco. Saulo escutou a voz de Jesus Ressuscitado a lhe chamar.  O Apóstolo ‘caiu do cavalo’, como dizemos; significando que ele fez uma profunda experiência do amor de Deus. O Amor o transformou em Paulo! Irmãos, existe força maior que o Amor? Somente o Amor transforma!”

Testemunho de humildade. 

“Alguns, porém, tendem a apostar na disciplina. A disciplina não transforma; ela amedronta. Outros dizem que a violência transforma. Não! A única força capaz de transformar para o bem é o Amor de Deus! Deus ama Paulo do jeito como ele é, mesmo a partir de seus limites humanos. Embora tenha sido um perseguidor da Igreja, sente-se amado e percebe que Deus lhe dá uma nova possibilidade para viver. Ele sabe que, sem a Graça de Deus, não é nada e nada pode. Reconhece-se dependente do Espírito Santo. A humildade de São Paulo questiona o jeito como nós, cristãos, vivemos a humildade em nossa vida.”

Unidos em torno de Jesus. 

“A missão de Paulo só aconteceu porque, junto dele, havia uma série de pessoas que o ajudavam tanto na oração, quanto na comunhão e com a partilha dos seus bens. Aproveito para lhes perguntar: o que é que forma uma comunidade, uma Paróquia e o senso de eclesialidade? E lhes respondo: a" comunhão com Deus, que se dá pela oração, pela Liturgia e com os irmãos na ação do dia a dia. Viver em comunidade não é nada fácil, como sabemos; mas, o que nos faz crescer é a consciência de que trabalhar em comunidade é um desafio e, por isso, cada um precisa ter seu coração aberto à Verdade. E a Verdade é uma palavra: Jesus!”

Queremos ser Igreja de comunhão. 

“Outra pergunta: São Martinho, nosso padroeiro, alcançou a santidade sozinho? Não. Muitas pessoas estavam ao seu redor, muitas pessoas o ajudaram no caminho de Deus e na realização de sua missão.

Hoje temos aqui a imagem de nosso padroeiro rodeado pelas imagens dos padroeiros de nossas comunidades. Isto é profundamente significativo: somos Igreja quando estamos caminhando juntos, em comunhão. É a comunhão que nos faz sentirmos uma Paróquia. Ou seja, unidos, em vista da missão recebida de Jesus. Esta Festa é uma ocasião especial para rezarmos pela nossa unidade e pensarmos em como estamos colaborando individualmente para sermos uma Igreja de comunhão.”

Olhos fixos no Senhor. 

“No Evangelho de hoje, o texto de São Lucas nos apresenta Jesus preparando seus discípulos para irem à Jerusalém; e sabemos muito bem o que acontecerá lá: a morte e a ressurreição do Senhor. Eles ensina que o coração, os olhos e a horizontalidade da vida dos discípulos deve ser o seu Mestre Jesus. Não devem deixar se levar pelo egoísmo, pois ele afasta o discípulo do seu Mestre e da comunidade, fazendo-os perderem a sua raiz. É por isso que o amor de nossa vida não pode estar nos bens materiais e, sim, em Deus.”

Por fim, Pe. Rodrigo, disse: 

“Que, nesta Festa de São Martinho, rompamos nosso egoísmo, assumamos nossas dificuldades e transformemos nossa Paróquia num pedacinho do Céu. Egoísmo e ganância só geram guerra! Somos da paz... da paz que vem de Jesus e é fruto do amor!”.

Após a Celebração, todos se dirigiram ao Salão Paroquial para o momento de confraternização. Os Festeiros e outros voluntários acolheram as pessoas que se divertiram até mais tarde, desfrutando dos serviços de bar e cozinha e jogando binguinho e bingão.


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Fotos: acervo do autor e da PASCOM-SM-TB                                            

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