(23/10/2025) Desde o Concílio Vaticano II, importante movimento que renovou o jeito de a Igreja compreender sua missão no mundo, a presença dos leigos e leigas tem sido cada vez mais incentivada e efetivada. Concluído em 1965, sob a inspiração e coordenação do Papa São João XXIII e, depois, do Papa São Paulo VI, o evento foi chamado de ‘novo pentecostes’.
De lá para cá, os filhos e filhas da Igreja têm desejado conhecer melhor os
fundamentos da fé, a doutrina da Igreja e aprofundado seus conhecimentos da
Palavra de Deus, visando melhor colaborar com a missão evangelizadora.
Neste espírito é que a Diocese e cada Paróquia têm
oferecido inúmeras oportunidades de formação, como a que aconteceu nesta noite,
no Auditório do Centro de Pastoral da Matriz São Martinho, em Tubarão. Pe.
Auricélio conduziu a reflexão do tema ‘Espiritualidade e Liturgia’. Zelindro e
Mariléia, Coordenadores Paroquiais dos Ministros da Eucaristia, acolheram os
presentes.
A Léia fez a seguinte motivação do grupo:
“O Papa Francisco sempre ensinou que o verdadeiro cristão precisa conhecer a bases de fé da Igreja, buscando mais intimidade com Deus e nos aproximando uns dos outros como comunidade. O contato interpessoal nos dá a sensação de estarmos vivos e envolvidos.
Segundo Francisco, ‘o passo a passo na direção do encontro com Jesus se realiza com confiança e alegria’. Para mim, tal alegria se manifesta na leveza com que acolhemos e tratamos o outro que caminha conosco na mesma missão e direção. Isso nos leva a percebermos e valorizarmos tudo o que temos de positivo em nossos grupos, seja no coral, na equipe de Liturgia ou com os Ministros. E tudo fazemos buscando cultivar os mesmos princípios que moveram Jesus ao longo do caminhar. Jesus estava sempre em movimento e, no caminhar, Ele foi revelando as coisas do seu Reino. Encontros como este aqui são sustento para a nossa missão.
O Papa ensina que ‘Cristo não é apenas Aquele em quem acreditamos ou a Maior manifestação do amor de Deus; Ele é, também, Aquele a quem nos unimos para podermos acreditar. A fé não só olha para Jesus, mas olha, também, através da perspectiva de Jesus e com os seus olhos; e é uma participação no seu modo de ver’”.
Continuando o estudo, uma premissa extraída do Documento de Medellín ajudou a reflexão:
“O gesto litúrgico não é autêntico se não implica um compromisso de caridade, um esforço sempre renovado por ter os sentimentos de Cristo Jesus (Fl 2,5), e para uma contínua conversão” (DMed. 9, IIa).
Por isso,
“a celebração litúrgica, sem ou com fraca ESPIRITUALIDADE, perde seu genuíno sabor que brota da acolhida da presença e da ação do Espírito Santo, e não acontece a tão desejada conversão pastoral”.
Os agentes de
pastoral e todos os fiéis precisam realizar uma certa conversão, visando
encontrar na Liturgia, alimento e orientações. “A espiritualidade litúrgica requer o cultivo da espiritualidade
pessoal”.
Afinal, como ensinou São João Crisóstomo,
“assim como não se põe o incenso em carvão apagado, não adianta a celebração litúrgica sem uma verdadeira oração individual. O desejo espiritual é como o fogo e a oração individual faz a pessoa se abrasar nesse fogo. Então, quando as brasas estão acesas, se põe o incenso da liturgia e se realiza a oração comunitária”.
O tema ainda continuará a ser desenvolvido nos próximos
Encontros a serem agendados para o próximo ano.
Ao final, a Coordenadora Paroquial Rosélia Mendes Viera
agradeceu a presença de todos e convocou os membros da Coordenação para uma
reunião de planejamento para 2026.
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Trailer
do filme ALBERTINA: https://www.youtube.com/watch?v=3XggsrQMHbk
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