(29/08/2025) Nesta
noite, Fernando, Thainá e Júlia, membros da Cia. Ambiental, instituição
conveniada à ELETROBRAS, através da CGT Eletrosul, estiveram conduzindo uma
Roda de Conversas no auditório da matriz São Martinho de Tours, em Tubarão.
O objetivo do
encontro foi iniciar um processo de ‘diagnóstico socioambiental participativo’
(DSAP) das comunidades localizadas ao longo do Subgrupo Guapuruvu, por onde
passam linhas de transmissão de energia elétrica, através de suas enormes
torres e onde há subestações do sistema. Nas terras catarinenses, o grupo atua
junto aos moradores desde de Joinville até Cocal do Sul, passando, portanto,
pelo bairro São Martinho, em Tubarão.
A Paróquia cedeu
o espaço para o encontro e foram convidados a partir os residentes e
representantes de instituições que atuam no lugar. Dez pessoas estiveram
presentes representando a Paróquia local, o Santos Futebol Clube, a Sociedade
São Vicente de Paulo (Vicentinos), o CPC de Caruru e uma historiógrafa da
comunidade.
Feito o
levantamento sobre alguns dados históricos do bairro, cada um pôde fazer suas
apreciações sobre a vida e o povo onde vive. Desta forma, aprofundando a
conversa, fez-se um diagnóstico da realidade social e ambiental de São Martinho
(e suas vilas).
Foram levantadas
várias Oportunidades, como a presença de muitas empresas com grande oferta de
emprego. Consequentemente, sente-se a necessidade de acolher melhor os novos
moradores que vão chegando de várias regiões do país e até da Venezuela.
A respeito da
Juventude, lamentou-se a presença de muitos jovens ociosos, que poderiam sem
envolvidos em atividades de contra turno escolar, talvez até com oferecimento de
cursos profissionalizantes, atividades desportivas e culturais. A drogadição e
o tráfico são flagelos que trazem tristeza e insegurança aos moradores.
Sobre a
Habitação, constata-se que há grande procura por casas para alugar e que a oferta
é insuficiente, havendo, inclusive, certa especulação imobiliária. Há um avanço
de construção de moradias em áreas irregulares, colocando em risco os próprios moradores
e o meio ambiente. Sentiu-se a necessidade de discutir (ou conhecer, se já
houver) um Plano Diretor para o bairro.
Conversando sobre as Linhas de Transmissão que cortam São Martinho, constatou-se que não houve uma regular compensação aos proprietários que foram prejudicados com a ocupação de suas terras, sendo que as linhas inviabilizam o uso do terreno numa faixa de 30 metros por onde elas passam.
Sugeriu-se uma formação permanente,
especialmente aos estudantes das escolas do bairro, a respeito das medidas de
proteção, do que pode e do que não pode ser feito sob as linhas e, inclusive,
com a colocação de placas de alerta e avisos fixadas nas imediações e nas
próprias torres.
No aspecto
Mobilidade e Acessibilidade, fez-se comentários sobre as linhas de ônibus, o
desenho da rotatória no final da Ivane Fretta, o uso abusivo de áreas de
córregos e sobre a ausência de calçadas nos passeios públicos, obrigando os
transeuntes a invadirem a pista de automóveis.
Ao tratarem do
tema Desigualdades, os participantes disseram que não há favelas no bairro, mas
que reconhecem haver famílias muito carentes, destacando o trabalho dos
Vicentinos e da Pastoral Social para auxiliar tais pessoas.
E sobre o tema
Comunidade, fez-se uma série de elogios ao lugar e à sua gente: acolhedora, bom
de viver e conviver, relativamente tranquilo, boa vizinhança, solidária, boa
infraestrutura de serviços...
Também
refletiram sobre Impactos, destacando o ritmo frenético das vias,
especialmente da SC-370, do trânsito de caminhões e carretas e da poluição
sonora; e sobre Meio Ambiente. Aqui surgiram emergências quanto à questão do
lixo (recolhimento irregular, sem coleta seletiva, depositado em valas), o
descuido com o uso do agrotóxico, o programa de saneamento que ainda não
chegou; apontando que não há maiores queixas sobre a falta de água.
A última parte
do encontro desta noite foi através do método de análise SWOT, ou seja FOFA –
Forças, Oportunidade, Fraquezas e Ações, favorecendo uma maior imersão na
realidade socioambiental da comunidade. O lanche oferecido pela Cia. selou a
reunião. A equipe da Cia. Ambiental levará aos seus superiores o resultado do
encontro e promoverá novas reuniões para encaminhamentos com os moradores nos
próximos meses.
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