(08/03/2025) Os
devotos da Bem-Aventurada Albertina Berkenbrock têm muito a celebrar neste
final de semana: o primeiro centenário da Crisma da Beata! Foi no dia 11 de
abril de 1919 que nasceu Albertina, a segunda criança da união de Henrique e
Josefina Boeing Berkenbrock.
Toda a
comunidade de São Luiz, no interior de Imaruí (SC), participou da alegria do
jovem casal de descendentes germânicos; particularmente o menino Vendelino que,
aos três anos, recebia sua primeira irmãzinha. O Batismo da menina ocorreu no
mesmo ano, no dia 25 de maio.
Quando Albertina
tinha apenas 06 anos de idade, durante a Visita Pastoral de D. Joaquim
Domingues de Oliveira, então Arcebispo de Florianópolis, à comunidade, ela e
dezenas de outras pessoas receberam o Sacramento da Crisma. Era o dia 09 de
março de 1925. Três anos depois, em 16 de agosto de 1928, ela fez sua Primeira
Confissão e recebeu sua Primeira Comunhão.
Plena de vida,
saúde e sonhos, Albertina precisou testemunhar sua fé com o martírio. Para
defender sua dignidade humana e seus valores religiosos, ela não aceitou a
proposta de deitar-se com Indalício (Maneco Palhoça), empregado de seu pai. Na
tentativa de estupro, naquela tarde de 15 de junho de 1931, a Santinha foi
morta.
No Itinerário de Catequese da Iniciação à Vida Cristã com Adolescentes e Jovens da Diocese de Tubarão, lê-se que
“A Crisma é um começo e não um ponto de chegada, pois o jovem crismado torna-se discípulo de Cristo... Ser discípulo de Jesus é fazer, hoje, o que Jesus faria se estivesse fisicamente entre nós. À propósito, a Igreja ensina: ‘O discípulo é alguém apaixonado por Cristo, a quem reconhece como Mestre que o conduz e acompanha’ (DAp 277). O crismado recebe uma missão especial do Espírito Santo, e tem a responsabilidade de sempre ser testemunha de Cristo para o mundo, evangelizando com o exemplo e testemunho de vida”.
Na época de Albertina (e até meados dos anos 1960), os fiéis eram crismados quando o Bispo visitava a Paróquia e, então, era preciso aproveitar a rara oportunidade. Algumas pessoas receberam o sacramento quase imediatamente após o Batismo.
Hoje, nossos catequizandos são crismados após perseverarem num itinerário (caminho) catequético, quando já estão mais conscientes de sua responsabilidade cristã na Igreja e no mundo. Ainda no citado Itinerário de Catequese lemos:
“O Sacramento da Crisma dá ao cristão, além da santificação pessoal, a missão e a capacidade de proclamar a sua fé. (...) O Espírito Santo concede dons e carismas que devem ser praticados em forma de ministérios e serviços. (...) O cristão é fortalecido com a força do mesmo Espírito Santo para ser membro ativo da Igreja e pôr-se a serviço do Reino”.
A vida de Albertina
nos revela como ela deixou-se levar pelas mãos de Deus, permitindo que em seu
coração desabrochassem os dons dos sacramentos que recebera. Viveu de forma
virtuosa, a tal ponto que os moradores da comunidade, seus contemporâneos, lhe
deram o carinhoso codinome de “Nossa
Santinha”. De fato, tudo nela expressava amor, disponibilidade,
generosidade, espiritualidade, ternura... a ponto de seu professor e catequista
Hugo Berndt questionar-se: “O que faz
aqui essa flor?”.
Refletindo sobre isso, D. Jacinto Bergmann, Bispo de Tubarão (2004 a 2009), escreveu:
“Todas essas virtudes humanas e cristãs mostram que Albertina, apesar de sua pouca idade, foi uma pessoa impregnada da Trindade Santa. Correspondeu à vocação de santidade que recebeu no dia do Batismo. Foi uma gigante de fé, de amor e de esperança. Viveu os valores do Evangelho de modo admirável. Por todo o exposto, não há razão para estranhar a coragem e a fortaleza cristã manifestadas por Albertina no momento de seu martírio, a fim de defender a vida plena e a dignidade da mulher”.
D. Jacinto, seguindo os passos de seu antecessor D. Hilário Moser-SDB, empenhou-se e viu Albertina ser beatificada em 2007. Por isso, ele afirmou:
“A Diocese de Tubarão e a Igreja do Brasil podem orgulhar-se em apresentar uma jovem como modelo de santidade para a juventude dos tempos de hoje e de sempre: a Bem-Aventurada Albertina” (in: beataalbertina.com).
No
Santuário de Albertina, em São Luiz, e por toda a Igreja, neste final de
semana, os fiéis louvam a Deus pelo testemunho da “Nossa Santinha”. A efeméride religiosa dá mais um colorido à
efeméride civil deste dia: Dia Internacional da Mulher.
Na
matriz de São Martinho de Tours, em Tubarão, amanhã, domingo, acontecerá a
Missa de Ação de Graças às 19h.
Bem-Aventurada Albertina, rogai por
nós e por nossas famílias!
RECEBEU GRAÇA DE ALBERTINA?
MANDE SUA HISTÓRIA PARA NÓS!
Trailer
do filme ALBERTINA: https://www.youtube.com/watch?v=3XggsrQMHbk
(Fotos: da internet)
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