D. NELSON WESTRUPP PRESIDE MISSA NO SANTUÁRIO DE SUA PRIMA BEATA ALBERTINA

(28/04/2024) Particularmente, é sempre uma grande alegria para os moradores de São Luiz e para os familiares, quando D. Nelson Westrupp anuncia que está na região e que irá presidir uma Missa no Santuário de Albertina. Filho de São Luiz (Imaruí), é um grande divulgador do testemunho da Virgem e Mártir, Bem-Aventurada Albertina, sua prima irmã, como faz questão de registrar. 

Nesta manhã de domingo, o 5º da Páscoa, ele visitou o Santuário e foi acolhido pelo reitor, lideranças, parentes e amigos. Em sua homilia, manifestou seu prazer ao retornar ao seu torrão natal: 

“Uma saudação especial ao irmão e amigo Pe. Auricélio, que sempre me acolhe aqui com tanta gentileza e espírito fraterno. Como é gostoso a gente voltar à terra natal! Daqui, não é muito distante o lugar onde eu nasci; coisa de um quilômetro. Mas São Luiz não sai do coração da gente! Mais ainda porque essa terra aqui foi banhada e santificada pelo sangue da nossa querida prima Beata Albertina. É sempre uma alegria muito grande quando a gente pode celebrar uma Santa Missa, que é o melhor que se pode fazer quando visita essa terra querida e inesquecível!”. 

Com seu habitual dom de falar aos corações, disse: 

“As leituras que ouvimos, nos lembram de atitudes e ações que devemos tomar enquanto caminhamos rumo à Casa do Pai. E notamos, nos Atos dos Apóstolos, como os discípulos relutaram em aceitar Paulo, duvidando de sua conversão a Jesus. Não acreditavam na sinceridade dele porque, no passado, fizera diversas investidas contra os cristãos. Mas Barnabé se levantou em defesa de Paulo. 

Isso, também, deveria acontecer entre nós, cristãos: a amizade cristã, isto é, ter a capacidade de, olhando para os meus irmãos, perceber o rosto de Deus. É com eles que se pode partilhar os ensinamentos de Jesus e seguir os seus passos; com quem se pode caminhar junto, nas dúvidas e também nas esperanças. Será que em nossas relações ainda reina um clima de desconfiança? Olhemos com esperança, pois o Bom Pastor vai à nossa frente ensinando-nos o caminho da vida, do bem, do Amor!”. 

E lembrou da importância de permanecermos com Cristo. 

“Como nos ensinou São João: devemos amar-nos não somente com palavras, mas, sobretudo, com toda a vida, nas ações, com o testemunho da própria vida. A nossa fé cristã só tem sentido quando nos conduz a uma vivência amorosa no nosso cotidiano. Assim, de um modo novo, permanecemos unidos a Jesus e produzimos muitos frutos. Por isso, ao longo do dia, lembremo-nos sempre de Jesus, de modo que a Sua presença em nossa vida seja marcante, acompanhando cada passo nosso. Ele mesmo nos ensinou: o ramo separado da videira não pode produzir frutos e morrerá. Da mesma forma, ‘sem Mim, vocês não podem fazer nada’. Foi o que Ele disse.” 

E compartilhou uma lembrança de infância: 

“Eu me lembro bem de quando, aqui em casa, muitas vezes, via meu pai fazendo enxertos nas árvores. Irmãos, também nós fomos enxertados em Jesus para produzirmos bons frutos! Ele é a videira e nós os Ramos! É necessário permanecermos unidos a Jesus!”. 

E falou da escolha de seu lema episcopal. 

“Quando fui eleito Bispo, em 2003, deveria escolher um lema episcopal, como é a nossa tradição. E, naqueles dias, eu estava preparando um retiro justamente sobre o texto do Evangelho que ouvimos hoje (João 15,1-8). Por isso, escolhi o texto João 15,5: “sem Mim, nada podeis fazer”. E, até hoje, graças a Deus, busco colocá-lo em prática.” 

E concluiu sua reflexão assim: 

“Portanto, os ramos não são autossuficientes; dependem essencialmente da videira. Enxertados em Cristo no dia do nosso Batismo, recebemos d’Ele o dom da vida nova. Sabem, eu até guardo o dia do meu Batismo: foi dia 5 de novembro de 1939, lá em Vargem do Cedro; e meus pais foram a cavalo levar a criança até o Pe. Gabriel Lux, nosso Pároco. Posso lhes contar que o Padre estranhou quando lhe disseram o meu nome, pois achava que Nelson não era nome de santo. Então, por conta própria, ao me batizar, batizou-me com o nome José Nelson. Fico feliz com o nome ‘José’, que é o pai adotivo de Jesus; mas lhes asseguro que ‘Nelson’ também é nome de santo: o São Nelson, um escocês que foi martirizado”. 

O Bispo se referiu a S. John Nelson, jesuíta, que foi martirizado aos 43 anos, em 1578, em Londres, por não renegar sua fé católica diante da protestante rainha Elizabeth I, que se dizia Chefe da Igreja Anglicana, recém fundada. Antes da bênção final, Pe. Auricélio agradeceu sua visita de D. Nelson: 

“Quando a Maurinéa, secretária de D. Nelson, nos avisa que Sua Excia. deseja comunicar-se conosco, já imaginamos que trata-se de coisa boa. Pois sempre que D. Nelson vem para a nossa região, costuma vir aqui rezar conosco. Ele ganha por poder reatar sua vida com os primórdios de sua existência. Mas, muito mais ganhamos nós por encontrá-lo e por podermos ouvi-lo se referir à Albertina como 'minha prima Beata'.” 

E, dirigindo-se ao Bispo, falou: 

“Obrigado, Sr. Bispo, por estar aqui. O senhor nos ajuda a ficarmos ainda mais encantados com Albertina e por sabermos que, na família de Albertina, há pessoas que se dedicam para que o Reino de Deus cresça. E, nesta visita, como sempre, o senhor nos trouxe uma palavra tão bonita em sua homilia. Obrigado. Seja sempre bem vindo!”. 

Concluída a celebração, o Bispo foi cumprimentado por muitos fiéis e pousou para dezenas de fotos, sempre com sorrisos e tranquilidade.


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