(28/04/2024) Vez por outra aparece uma criança ou uma jovem e, até mesmo, uma senhora vestida com roupinhas que lembram a imagem de Albertina. É uma das belas manifestações da religiosidade popular em torno da devoção à Santinha.
Nesta manhã de domingo, no Santuário da Beata, em São Luiz, Imaruí, compareceu a família de Beatriz, que hoje tem 03 anos de idade. Vieram de Sombrio, onde residem.
A professora Simone Collares, madrinha de Batismo da pequena, apresentou a graça recebida:
“nossa menina estava muito mal e não víamos muito êxito com o tratamento médico. Ela foi diagnosticada de bronquiolite e derrame pleural, tendo que ser internada no Hospital UNIMED, em Criciúma. Ficamos muito preocupados e tememos perder a criança. Num momento em que estava muita aflita, deparei-me com uma imagem da Beata Albertina na capela do hospital.
Então, brotou do meu coração uma prece: ‘Tu que foste uma criança tão linda e tão santa e que estás perto de Jesus, intercede a Ele por nossa Beatriz, que também é uma criança tão linda e amada, e tão parecida contigo!’ E logo a situação clínica dela foi melhorando e, hoje, estamos todos aqui para agradecer e cumprir nossa promessa: participar da Missa e vesti-la como a Beata Albertina. E vamos doar a roupinha que ela está usando para o Santuário”.
No final da celebração, Pe. Auricélio, Reitor do Santuário, se dirigiu aos presentes, recordando aspectos do testemunho de Albertina:
“Os testemunhos de antigos moradores do lugar nos dão conta de que ela tinha algo muito especial no seu jeito simples de ser e de viver. Podemos dizer que ela tinha 'algo a mais ('um quê' a mais), com relação aos demais adolescentes da época e, por isso, fazia a diferença nos trabalhos em casa, na vivência na escola e na comunidade, na lida com pessoas de todas as idades, na sua preocupação com o bem estar dos outros... E, assim, ela foi revelando o Cristo que tomava conta do seu coraçãozinho.
A tal ponto que, quando foi assassinada, numa tentativa de estupro, a comunidade já afirmava que ela fora morta ao procurar se defender. Seu corpo foi encontrado no meio de pasto amassado, com sinais de luta, e isso acabou confirmado pelo próprio assassino, segundo o qual, ela resistira ao seu assédio dizendo que era pecado e que Deus não queria aquilo.
Portanto, que bênção estarmos reunidos numa terra, como o senhor Bispo D. Nelson Westrupp lembrou, que foi banhada e santificada pelo sangue de alguém que amou tão profundamente o Senhor Jesus! E Ele também deu a sua vida por todos nós!”.
Então, acompanhada da mãe Alexandra e de seu pai, a criança foi
apresentada à comunidade e a família recebeu uma bênção especial. Por fim, D.
Nelson concedeu uma bênção a todas as famílias.
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