NO SANTUÁRIO DE ALBERTINA, ADOLESCENTES PARTICIPAM DA MESA EUCARÍSTICA PELA PRIMEIRA VEZ

 

(20/04/2024) Neste Domingo do Bom Pastor, muitos fiéis se reuniram no Santuário da Beata Albertina, em São Luiz, para a Santa Missa. Ninguém estava tão ansioso quanto os quatro catequizandos e seus catequistas: era a celebração de sua Primeira Eucaristia! 

Com belas canções, o Ministério de Música (Sílvia, Binho, Sérgio, Ariel e Inês) vindo de Rio Bonito, em Braço do Norte, foi preparando o coração das pessoas para a celebração litúrgica. Pe. Auricélio conduziu a função. 

Os catequistas Adriano e Rosana convidaram Arlene e Edite para cuidarem do presbitério, junto com as mães, e convidaram o Téo, o Vitor e o Fernando, coroinhas da matriz de São Martinho, a servirem no altar. 

Pe. Auricélio, em sua homilia, disse: 

“Jesus se apresenta como o Bom Pastor. Somos o seu rebanho; ovelhas guiadas pelo mesmo pastor e esse não é um pastor qualquer. Ele diferencia daqueles pastores mercenários, interesseiros e descuidados. Já na primeira frase do texto dos Atos dos Apóstolos, ouvimos a expressão: ‘Pedro, cheio do Espírito’. 

Olhem o que Jesus ressuscitado, aqui representado por esta chama do Círio Pascal, fez na vida de um homem do interior, lá da beira-mar, um pescador simples e analfabeto, às vezes até com pavio curto e dificuldade de entender as coisas. Jesus transformou aquele homem! E até mudou o nome dele: de Cefas para Pedro (pedra): ‘Tu serás a rocha sobre a qual Eu vou construir a minha Igreja’. 

E, hoje, nós o vimos diante do povo e das autoridades, após ter enfrentado vários dias de prisão, várias injustiças e mentiras. As autoridades o questionam: ‘como é que tu andas fazendo o que é proibido?’. Mas, o que é que ele havia feito? Ele praticou somente o bem. 

De fato, dias antes, Pedro e João haviam se encontrado com um homem paralítico que estava na porta do Templo pedindo esmola; e que a vida inteira dependia da misericórdia dos outros. Pedro lhe disse: ‘não tenho ouro e nem prata, nem uma moedinha, mas o que nós temos, nós te damos: em nome de Jesus, levanta-te’. E o homem ficou curado! E fez muito mais coisas assim em favor das pessoas!” 

Entrar na dinâmica do Espírito! 

“Foi em nome de Jesus que realizamos tudo isso; o mesmo Jesus que vocês mataram, pregando-O numa cruz. Mas Ele está vivo, ressuscitado! Por que é que Pedro pode falar desta forma, com tanta certeza e coragem? Porque ele estava cheio do Espírito Santo! Esta Palavra nos estimula a também nos deixarmos mover pelo Espírito Santo. Não se trata de uma estratégia de ação pastoral ou de uma fórmula especial que Pedro encontrou para curar e transformar a vida das pessoas. É porque o Espírito de Jesus ressuscitado lhe dava força e poder para realizar aquelas obras de caridade.” 

Seu Nome é glorioso! 

“Não é em nome de qualquer coisa, de qualquer ideia, de qualquer grupo ou pessoa: é em nome de Jesus! E, por isso, costumamos dizer: ‘este nome tem poder’! Não basta que saiamos por aí proclamando o seu nome ‘Senhor! Senhor! Jesus! Jesus!’ para mostrar que Ele toma conta do nosso ser. 

Não basta que saíamos por aí citando frases de Jesus, usando os símbolos que remetam a Jesus. É preciso estarmos ungidos pelo seu Espírito Santo. Sem Ele, acabamos corremos o risco de defendermos coisas que são contraditórias àquelas ensinadas por Jesus. Não basta que falemos em nome de Jesus, se continuamos a promover discórdia, divisão, guerras, violência, mentiras... pois, até o diabo sabe que Jesus é o Filho de Deus.” 

Viver unidos a Jesus, em comunhão. 

“Caros catequizandos, não basta termos conhecimento de que Jesus é nosso Amigo; é preciso sermos amigos de Jesus! Não basta sabermos que Jesus está presente na Eucaristia. A Hóstia tem gostinho de pão, mas não é pão. Pergunto-lhes: vocês virão buscar Jesus no próximo domingo? Aviso-lhes que não estarão usando uma bata linda como estas e nem a fotógrafa estará aqui. Vocês virão receber Jesus pela segunda vez? Ele, contudo, estará aqui neste altar, oferecendo-Se totalmente e cheio de amor, para ser alimento na vida de vocês. Hoje é dia de festa! Mas, e nas outras vezes que a gente for comungar, não faremos mais festa? É o Espírito Santo que nos move a fim de procurarmos estar em comunhão com Jesus e com os irmãos e irmãs.” 

Atenção ao Bom Pastor. 

“Muitas ovelhinhas não abrem mão de seguirem os passos do seu Bom Pastor. Por outro lado, algumas buscam deixar-se guiar por outros pastores, afastando-se da mesa eucarística onde Jesus lhes oferece o Pão do Céu. Existem muitas outras ofertas e vozes que tentam desviar as ovelhas de Jesus para outros caminhos, longe do Bom Pastor.” 

Jesus é o fundamento da construção. 

“Pedro disse que a pedra mais importante da construção foi rejeitada, mas que Deus a tomou novamente e a transformou na pedra mais importante (angular) da construção. Qual construção? A Igreja! É por isso que São Pedro afirma: 'não há Salvação longe de Jesus!' e que 'não há presente maior do que sermos chamados filhos de Deus'.” 

Albertina viveu unida a Jesus. 

“No dia 11 de abril, semana passada, nós recordamos os 105 anos do nascimento de Albertina. E o seu exemplo nos atraiu hoje aqui para este Santuário. Por que? Porque ela nos lembra Jesus. A sua história de fé é uma história de amor e, por isso, ela nos recorda Jesus. 

Representada naquela imagem, ela fica quietinha no seu lugar, para que Jesus transpareça sacramentalmente na Eucaristia, sobre o altar. Por que a representamos através de uma imagem? Por que sabemos e acreditamos que ela está lá no Céu! E porque, aqui na terra, ela desejou estar sempre com Jesus, como atestam os testemunhos sobre sua vida.” 

Albertina e a Eucaristia. 

“Ela queria muito receber a Eucaristia, a fim de estar ainda mais intimamente ligada a Jesus. Por isso é que ela afirmou que o dia de sua Primeira Comunhão foi o mais feliz de sua vida. Não porque ela iria usar um vestidinho de festa, nem por causa da lembrancinha ou nem da tiara com florzinhas que ela usaria na Missa, mas por que ela desejava receber Jesus! 

Quando o assassino tentou convencê-la a entregar-se a ele, ela não se apegou ao vestidinho, nem à tiara e nem à lembrancinha da Primeira Comunhão, mas, sim, ela apegou-se a Deus e ao amor que sentia por Jesus, que estava vivo dentro dela. Ela estava sempre em comunhão com Deus! 

A força de Albertina vem do Espírito Santo e de Jesus sacramentado. Diante daquele que a ameaçava, inconformado com a sua negativa, Albertina se apega aos valores de sua fé: 'é pecado, Deus não quer!'... foi o que disse.” 

O testemunho do Pe. Aloísio. 

“Ela e o seu primo-segundo, o Venerável Pe. Aloísio Boeing, podem servir de modelos de amor eucarístico para nós. Neste dia 17, celebramos 18 anos de seu falecimento. Ele viveu e morreu com fama de santidade, aos 92 anos de vida. Ele aproveitava todo momento de folga para colocar-se diante do sacrário e adorar o Santíssimo Sacramento. E, percebendo que a morte se aproximava, disse: 'vocês sempre me encontrarão na Eucaristia'. Ele sabia que, no Céu, estaria sempre com Jesus. Foi assim que ele e Albertina viveram.” 

Viver em comunhão. 

“Caros catequizandos, neste período de Catequese, seus catequistas caminharam com vocês, cuidaram de vocês e os amaram sinceramente. Através deles, vocês experimentaram o amor da Igreja por cada um de vocês. Continuem a perseverar neste caminho de Jesus, como membros da Igreja, que é o rebanho de Jesus, o Bom Pastor. E, todos nós aqui presentes, na força do Espírito Santo, alimentados pela Palavra e pela Eucaristia, sejamos promotores da paz e da comunhão!” 

No momento da Comunhão, sob os olhares dos pais, familiares, padrinhos e da assembleia, os catequizandos Luiz, Miguel, Paulo Renato e Renan Lucas comungaram por primeiro. Momento de emoção, de oração e de encontro com o próprio Jesus. 

Nos ritos finais, os catequistas entregaram o terço e um presentinho para cada catequizando e fez-se a Consagração à Nossa Senhora. Então, a Chaiane Kock Selhorst, mãe do Renan, conduziu uma homenagem: 

“Adriano e Rosana, queremos agradecer por todo o amor, carinho e dedicação que vocês, catequistas, tiveram para com nossos filhos. Ser catequista é uma tarefa que precisa de muita determinação e coragem; é educar crianças e jovens na fé; é ensinar e aprender e, ao mesmo tempo, se alegrar e fazer amigos; é passar para o próximo tudo o que se aprendeu; é o dar sem querer receber nada em troca; é preparar os Encontros, mesmo que não se tenha tempo; é chegar com um sorriso, mesmo quando a vida esteja difícil; é trazer as crianças mais para perto de Jesus, ensinando-lhes as Palavras de Deus e semeando, em seus corações, as sementes do amor. 

Ser catequista é maravilhoso quando se tem Jesus no coração, pois seus ensinamentos são passados para frente germinando, florescendo e produzindo frutos doces por toda a vida. E vocês, Adriano e Rosana, têm tudo isso e muito mais! São pessoas bondosas, com coração gigante e acolhedor, de sorriso fácil e encantador, e nós temos o privilégio de tê-los como catequistas de nossos filhos. E isso é uma bênção! 

Pedimos para que Deus, Nossa Senhora e a Beata Albertina abençoem a vida de vocês e proteja seus passos com seu manto sagrado. Muito obrigada por tudo!”. 

Após receber um presente, a catequista se manifestou: 

“Quero agradecer ao convite que a comunidade nos fez para sermos catequistas aqui, já há dois anos e meio. Estes meninos foram um presente que a Beata Albertina nos deu ao longo deste período. Também nós aprendemos muito com eles. Nós os ensinamos a rezar, mas eles nos ajudaram a rezar melhor e a amar mais a Beata Albertina e o Senhor Jesus. Nós aceitamos o desafio e pretendemos continuar dando o nosso Sim. A missão dos pais de formar bons cristãos, continua. O tempo despendido para educar os filhos na fé é o tempo mais valioso e prova de amor.” 

E o padre concluiu: 

“Eu louvo a Deus pelo Sim de vocês. E agradeço pelo amor generoso, dedicado e paternal, pois agiram com eles da mesma forma como os pais que amam os filhos. Sei que é o Espírito do Amor que movimenta vocês nesta missão. É o Espírito Santo! É justo que os pais sejam gratos, pois vocês são seus colaboradores na educação cristã destes adolescentes. 

Nosso Santuário tem as portas abertas em todas as direções, significando que sempre quer acolher todos aqueles que aqui chegarem: para visitar, rezar ou assumir a missão. Por sermos uma comunidade pequena, encontramos dificuldades para suprir as necessidades de evangelização, especialmente humanas. Por isso, acolhemos vocês e aqueles outros que vêm de suas comunidades para ajudar a missão do nosso Santuário. Vocês são missionários também! 

Aqui na Paróquia, nós temos um grupo de catequistas muito dedicados. E, dentre eles, temos três casais; o que é um privilégio. Ser catequista é uma nobre missão! Sou muito feliz de poder contar com a sua colaboração e com o apoio de tantas outras pessoas que amam a Igreja de Jesus.” 

A bênção final, com a relíquia de Albertina, concluiu a celebração.


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