EM SÃO LUIZ, MISSA MARCA OS FESTEJOS DOS 105 ANOS DO NASCIMENTO DE ALBERTINA BERKENBROCK

 

(11/04/2024) Noite de festa em São Luiz! Os fiéis se reuniram para comemorar os 105 anos do nascimento da Bem-Aventurada Albertina. O cume dos festejos foi a celebração da Santa Missa. Pe. Auricélio, Reitor do Santuário, presidiu a celebração, na companhia do Pe. Vilmar Vitorino Feuser, Pároco de Armazém. A animação ficou com o casal Fábio Kock e Arlete. Além de alguns moradores da comunidade, fizeram-se presentes outros devotos de Imaruí, de Forquilha de Aratingaúba, de São Martinho e Armazém. 

Em sua homilia, o presidente disse: 

“Nestes dias do Tempo Pascal, a Palavra de Deus nos tem ajudado a compreendermos nossa missão de testemunhas do ressuscitado. O Círio Pascal aqui aceso, junto à Mesa da Palavra, nos recorda que, em meio às trevas, somos portadores e distribuidores da Luz do Ressuscitado. Por trevas, compreendemos tudo o que atrapalha a vida da gente e os nossos relacionamentos, a nossa vida em família e em comunidade, a Igreja... Enfim, tudo o que faz sofrer a nossa sociedade, o país e o mundo! Há tanta treva! Cada um de nós é chamado a ser como uma lâmpada que vai dissipando a escuridão aqui e ali...” 

E no tempo em que Albertina nasceu? 

“Pelos idos de 1920 e 1930, quando Albertina viveu e morreu, a sociedade ainda não era toda iluminada pelo amor de Cristo. Era um tempo difícil, pois se estava saindo da Primeira Grande Guerra Mundial e havia certa insegurança social. A comunidade germânica sofreu retaliações. Aqui no interior, todo mundo procurava tocar suas vidas com naturalidade e a igreja era um ponto de encontro; e o Cristianismo, com seus valores, ia moldando a vida de família e os relacionamentos sociais. Pautava-se o jeito de viver conforme os valores cristãos apresentados.” 

Também os Apóstolos enfrentaram desafios. 

“Vimos, hoje, que os Apóstolos foram presos por estarem anunciando Jesus Ressuscitado. Não bastava que as autoridades tivessem matado Jesus, mas também seu nome, sua história e sua mensagem deveriam ser banidos. Todavia, os cristãos, não somente recordavam os ensinamentos dele, como ainda afirmavam que Ele estava vivo. Os mandantes da religião se sentiram afrontados. Mas um Anjo de Luz, sobrenaturalmente, retirou os Apóstolos da prisão e eles voltaram a anunciar no Templo. De onde veio essa coragem? A resposta é óbvia: do Ressuscitado!” 

O testemunho de Albertina. 

“Temos notícias de que os colegas de Albertina ficavam incomodados com o jeito como Albertina vivia. Embora fosse uma adolescente como as outras, havia algo nela que a tornava especial e os provocava. Mas Albertina não revidava as ofensas e perdoava seus agressores. Ela conseguia relevar, dar a volta por cima e superar aquelas situações. Nós, ainda hoje, tempos tantas dificuldades para construirmos relacionamentos fraternos, não é mesmo? Com sua vida, ela nos ensina a vivermos nossa fé batismal através da oração, das devoções à Nossa Senhora, a São Luiz e à Eucaristia, pela assiduidade nas atividades religiosas em comunidade etc.” 

Lições para todo o mundo! 

“Mas, e qual o legado que ela deixou para a sociedade? Ela nos fala a respeito de tolerância, de respeito à dignidade das pessoas de todas as idades, a valorizá-las, sem preconceitos... Ela nos ensina a promovermos a ‘cultura do encontro’, usando uma expressão do Papa Francisco, ou seja, a ‘amizade social’. Neste seu aniversário, Albertina merece todo o nosso louvor e nosso carinho. Pois, com o seu jeito simples de ser e de viver, ela vem tocar o nosso coração, para podermos melhor testemunhar Jesus que está vivo no meio de nós. Somos luzeiros do Ressuscitado em nossa sociedade!” 

Em seguida, Pe. Vilmar também deixou sua mensagem. Sobrinho da ‘tia Albertina’, como ele costuma dizer, assim se expressou: 

“Gosto de lembrar que sou o único sobrinho padre da Beata. Meus avós Henrique e Josefina, pais de Albertina, moraram aqui perto do Santuário e, mais tarde, foram residir numa casa um pouco mais longe daqui, mas no mesmo bairro. Tiveram quatro filhos homens e cinco mulheres. Vendelino e Emílio viveram sempre aqui e minha mãe, Maria Verônica, constituiu família em Vargem do Cedro, casando-se com Sebastião Feuser. 

Aos 17 anos ingressei no Seminário. Em 1983 fui enviado como missionário para o Mato Grosso, em Sinop. Há 48 anos que sou religioso e há 41 que sou padre. Eu sempre estive ligado com os parentes aqui de São Luiz e, nas férias, costumava rezar Missas aqui. Sempre fomos uma família de muita oração e presença na igreja. Costumamos a nada fazer, sem primeiro rezar. Percebo que precisamos salvar essa dimensão da oração em família, para que ela não se perca. 

Quem serve a Deus, está sempre bem; caso contrário, está sempre mal. Devemos valorizar mais o domingo como o Dia do Senhor! Em primeiro lugar, coloquemos as coisas de Deus, seguindo o exemplo de nossa Santinha. 

Com apenas doze anos de vida, ela conquistou o Céu. E quanto a nós que já vivemos mais do que isso, será que já garantimos nosso lugar junto de Deus? Albertina nos ajuda a ganharmos a vida eterna praticando a humildade, a pureza, a simplicidade e a solidariedade!” 

No próximo dia 15 de junho, os devotos de Albertina celebrarão os 93 anos do Martírio. E no dia 16, domingo, acontecerá a Festa de Albertina e de São Luiz Gonzaga, e a 19ª Romaria Diocesana ao Santuário.


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