ERNESTINA BERKENBROCK FEZ SUA PRIMEIRA COMUNHÃO JUNTO COM ALBERTINA

 

(atualizado em 17/11/2021)

(20/10/2021) Hoje, ao final da Missa de Ação de Graças pelos 14 anos da Beatificação de Albertina, no Santuário, Pe. Auricélio apresentou à assembleia uma Lembrança da Primeira Comunhão. Elas foram entregues às crianças que fizeram a sua Primeira Confissão e receberam, também pela primeira vez, o Sacramento da Eucaristia. 

Era o dia 16 de agosto de 1928, e a cerimônia ocorreu na antiga capela de São Luiz, em Imaruí. Entre os ansiosos e compenetrados catequizandos, estavam Albertina Berkenbrock e sua prima de segundo grau Ernestina Berkenbrock. 

Esta senhora, aliás, é filha de Germano Berkenbrock e Maria Mayer, casou-se com Daniel Faust e faleceu recentemente. Ela passou seus últimos anos junto de seus familiares, na comunidade de Aratingaúba, também em Imaruí. 

Por ocasião das filmagens de ALBERTINA, em 20 de janeiro de 2020, o reitor do Santuário visitou a casa onde ela mora, sob os cuidados e afetos de seus descendentes. A ideia do padre era chegar na casa de Belinha e Laurentino Faust, ali na vizinhança, que fica mais retirada da estrada geral, pois era lá que estavam fazendo os preparativos para as gravações do filme.

Mas, pedindo informações na casa de Lourenço e Lete (Roselete), que é filha de criação de D. Ernestina e sobrinha de D. Belinha, encontrou-se com toda a família reunida. D. Ernestina era madrasta de D. Belinha. 

Ao cumprimentar a quase centenária senhora e falar sobre o filme que estava sendo produzido, a mulher se encantou com as informações e pediu pra sua filha apanhar e apresentar ao padre a Lembrança da Primeira Comunhão. 

“Eu e Albertina estudamos juntas e fizemos catequese na mesma turma. Eu gostava muito dela. E ela também ganhou uma Lembrança igualzinha a esta aqui!”. 

Infelizmente, aquela Lembrancinha que pertenceu à Beata se perdeu, mas, por outro lado, a devoção eucarística da Menina se manteve viva no coração de seus devotos. Então, D. Ernestina ofertou aquele seu presente para o Santuário. A doação dela ficará exposta no Memorial, junto à Gruta do Martírio, como sinal do amor que Albertina nutria pela Santa Eucaristia, ajudando-nos a ouvir seu testemunho de fé: 

“O dia de minha Primeira Comunhão foi o mais belo de minha vida!”. 

Sempre há muito o que aprender com nossa Santinha, como ensinou o Cardeal Saraiva, no final de sua homilia, no dia da Beatificação de Albertina, em Tubarão (2007): 

“A nós, a quem não será dado provavelmente o martírio de sangue, mas certamente o da perseverança na fidelidade cristã, fica o exemplo da virtude cristã da Beata Albertina, da sua força e da sua radicalidade: fica o exemplo da sua oração, exemplo que queremos fazer nosso, oração que queremos e podemos a partir de hoje, dirigir também a ela, à sua intercessão, para que a graça de Deus em nós não seja em vão, para que o Reino dos céus para nós não seja perdido, para que a violência que este sofre cada dia, em nós germine em conquista... para que a casa do Pai, que nos pertence como herança recebida em Cristo, nos veja um dia ocupar todos o nosso lugar, na glória dos Santos, onde eternamente cantaremos a glória do Senhor! Intercede por nós, Beata Albertina Berkenbrock, para que sejam dadas a Cristo a honra e a glória nos séculos! Amém!”

https://www.vatican.va/roman_curia/congregations/csaints/documents/rc_con_csaints_doc_20071020_beatif-berkenbrock_po.html

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