Nestes dias 17 a 19 de maio de 2011 a OSIB Regional promoveu um Curso sobre Discernimento Vocacional nas novas Diretrizes para a Formação dos Presbíteros no Brasil. Eu só pude participar nos dois primeiros dias.
A assessoria foi da excelente leiga consagrada Mirian, de Porto Alegre. Éramos 17 formadores das várias dioceses do Estado.
D. Irineu, de Lages, também esteve presente. O tema foi muito bem acolhido por todos e houve grande participação no seu estudo.
Gostei tanto que até comprei dois livros maravilhosos “O discernimento” (de Marko Ivan Rubnik) e “Padres – viagem entre os homens do sagrado” (Vottorino Andreoli).
Percebi um grande desejo de todos os formadores em acertar a caminhada, promover a vocação de seus formandos e ajudá-los verdadeiramente. Todos estão dando o melhor de si nesta missão eclesial.
Algumas idéias:
- se um jovem não tem a experiência de Deus, basta que tenha uma formatação jurídico-canônica para que seja ordenado presbítero?
- o humano precisa de realidades humanas. É importante destacar aos seminaristas as suas qualidades pujantes.
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desejar Deus – está no coração de todo ser humano. Contudo, como despertar este desejo nos outros? Temos que ser intencionais.
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o bom diretor espiritual é aquele capaz de ouvir o que não foi dito (comunicação não –verbal).
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aquilo que sentimos que falta em nós, deve ser sinceramente buscado.
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a pessoa madura afetivamente é aquela que ama e se deixa amar.
- “o sacerdote deve ser um pedaço vivente do Evangelho que todas as pessoas podem viver e acolher. Devemos nos converter naquilo que somos” (Card. D. Marco).
- “Um passado reconciliado; um futuro bem vivido; um futuro esperançoso”.
À tarde deste primeiro dia, o reitor convidou-me para presidir a Missa da comunidade seminarística. Aceitei de bom grado.
Após o jantar, alguém sugeriu-nos dar uma volta no cinema do shopping Iguatemi. Aceitei o convite e fomos assistir a filme “Padre”. Qual não foi a nossa surpresa, apenas adentrando a Sala, que se tratava de um filme de terror, com vampiros e tudo o mais.
Rimos muito e decidimos tomar um bom vinho em casa. Foi o que fizemos. Pernoitei ali mesmo no Seminário.
No dia seguinte, os seminaristas e seu reitor me acordaram com torta e vela nas mãos, cantando “Parabéns a você”.
Muito agradecido, tomei café com eles. Após o almoço, despedi-me da comunidade e voltei para Tubarão, a fim de participar da Missa no Seminário. E foi o que eu fiz.
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