(20/04/2025) Durante a sua homilia, na Missa de Páscoa deste domingo, na matriz São Martinho, em Tubarão, o Pároco, Pe. Auricélio, acolheu as turmas de Iniciação à Vida Cristã, IVC II, da matriz. A Coordenadora Paroquial, Sra. Terezinha, também deu as boas vindas ao adolescentes e suas catequistas.
Comentando as ações de Pedro e João, no episódio do Evangelho de João 20,1-9, narrando aquela manhã da Ressurreição do Senhor, o sacerdote recordou que Pedro entrou no sepulcro e viu que estava vazio; o outro também entrou, viu e acreditou.
“Não basta apenas ver, não basta ser católico de Batismo, não é suficiente ser católico por ter recebido algum Sacramento ou porque concluiu o itinerário azul da Catequese. Não basta! É preciso mais, isto é: acreditar e testemunhar!”
Então, apresentou à comunidade a imagem da Bem-Aventurada Albertina. E disse:
“Quero trazer aqui o testemunho de alguém que não viu, mas acreditou, assim como eu e você. Também nós não vimos pessoalmente Jesus, embora saibamos que Ele está vivo nas pessoas, na Palavra, na assembleia reunida, nos Sacramentos etc. E nós acreditamos!”.
Vítima de violência.
“Albertina Berkenbrock, no último dia 11 completaria 106 anos de nascimento. Ela é natural de Imaruí, do bairro São Luiz, aqui perto de nós. Era adolescente, da idade de vocês, quando teve que tomar uma decisão séria na vida: aceitar a proposta nefasta daquele homem que queria aproveitar-se sexualmente dela ou enfrentar as ameaças dele de matá-la caso ela não cedesse à luxúria dele.”
Vida exemplar.
“Meus irmãos, seus 12 anos de vida foi o tempo suficiente para toda a comunidade conhecer e admirar a maneira como a menina vivia, de um jeito tão especial, que parecia exalar tanta ternura, candura... enfim, o amor de Deus! Por isso ela foi apelidada de ‘Santinha’ ou ‘Nossa Santinha’. Era solidária, capaz de perdoar, sempre atenta para servir... e foi, justamente numa dessas situações, quando seu irmãozinho Emílio não quis buscar um boi que fugira. Para não incomodar a mãe que estava grávida de 6 meses, ela se ofereceu para ir ao encalço do animal. Era o dia 15 de junho de 1931.”
A armadilha.
“Não encontrando-o ali por perto da casa, subiu o morro e, lá no alto, encontrou Maneco Palhoça, o empregado da família, que trabalhava na terra. Perguntou-lhe pelo boi e o homem preparou-lhe uma armadilha. Disse que o animal fora para o bosque. Seria a ocasião que o Maneco vinha esperando há muito tempo, estando a sós com a menina e poder usufruir do corpo virginal. Ele era casado, tinha esposa e filhos. Inclusive, Albertina cuidava das criancinhas. Ele estava cego pelo prazer. Lá no mato, ele atacou Albertina e ela não aceitou as maléficas propostas dele.”
Fortalecida pela fé.
“Certamente ela gritou ‘Socorro’, mas quem poderia ajudá-la? Apegou-se à sua fé. Somente Deus poderia atendê-la. Pela força da fé, Albertina não aceita ter maculado o seu coração e nem o seu corpo. Havia pouco tempo tinha recebido a Primeira Comunhão e disse que foi o dia mais feliz de sua vida.
No amor a Jesus, ela encontra coragem para lutar com aquele monstro adulto. Ela gritava: ‘Não, é pecado! É pecado e Deus não quer”. A luta foi intensa, mas ela acabou sendo esfaqueada, sem que ele conseguisse estuprá-la.”
Símbolos.
“Albertina não viu Jesus, mas lhe foi sempre fiel. Ela é para nós testemunha de alguém que confiou no Senhor até o fim. Vejam que, nesta imagem, ela está vestida de branco, com a roupa de sua Primeira Comunhão. A palma verde em sua mão lembra o martírio. Esta flor é o lírio branco, significa a pureza e a castidade. Já essa roupa jovial, lembra dos estudantes, assim como Albertina.”
Testemunhara fé.
“Cremos que ela é modelo de ressurreição para nós e que ela está no Céu, com Jesus com Maria! Tenhamos um coração aberto para perceber os sinais da presença de Deus. Deixemos o Espírito Santo frutificar dentro de nós, naquilo que começamos a sonhar e a construir desde aquela Quarta-feira de Cinzas. Iluminados pelo Cristo Ressuscitado, sejamos testemunhas dele na nossa sociedade.”
Durante todo o Tempo
Pascal, a imagem da Beata Albertina permanecerá no altar-mor, no presbitério.
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Trailer
do filme ALBERTINA: https://www.youtube.com/watch?v=3XggsrQMHbk
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