(16/01/2022) Durante a celebração desta manhã, no Santuário Diocesano da Beata Albertina, uma grata surpresa deixou toda a assembleia muito feliz e lisonjeada: a visita surpresa de D. Ângelo Ademir Mezzari.
Acolhido pelas lideranças e pelo Reitor Pe. Auricélio Costa, o jovem Bispo da Igreja, natural de Forquilhinha, município próximo a Criciúma, aceitou o convite para presidir a celebração. Simpático, alegre e acessível, ainda no átrio de entrada, cumprimentou os fiéis que, aos poucos, foram chegando ao Santuário.
No início da homilia, em que refletiria sobre os sinais de Deus, começou falando de um sinal divino ocorrido por intercessão de Albertina. Atenta, a assembleia ouviu o testemunho do Sr. Bispo.
“Fui ordenado Bispo em 19 de setembro de 2020. Desde então, sou Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo. Faço parte do grupo de Bispos que ajuda o Cardeal Arcebispo D. Odilo Pedro Scherer. Sou um daqueles que recebeu uma graça especial de Albertina. E, lá em minha terra, desde aqueles tempos nós já a chamávamos de Santa Albertina.
Sou o filho mais velho, dentre sete irmãos. E minha mãe dizia que, quando eu tinha dez meses de vida, fui acometido de uma doença grave. O médico lhe disse que não havia muita solução pra mim. Vendo-me naquela fragilidade toda, minha mãe não sabia mais a quem recorrer.”
Então, a presença de uma devota que se manifestou solidária com aquela mãe aflita foi crucial:
“Lá mesmo no hospital, conversando com uma senhora, ouviu falar de Albertina. E aquela mulher lhe sugeriu que fizesse uma promessa à Santa. Muito angustiada com a minha situação, sem experiência materna, pois tinha apenas 20 anos de idade, assim como o meu pai, então, ela decidiu fazer uma promessa.
Seu voto era que, se eu recuperasse a saúde, ela viria aqui na terra de Albertina para agradecer. Graças a Deus aquela doença foi controlada. Meus pais e toda a família sempre acreditaram que minha cura foi um milagre de Santa Albertina”.
D. Ângelo conta que, a partir de então, toda a família se tornou devota da ‘Santa’:
“Depois disto, eu estive aqui algumas vezes ao longo de minha vida: quando era criança, quando era jovem, quando era seminarista religioso, depois já ordenado sacerdote e, hoje, pela primeira vez como Bispo, novamente, me encontro aqui. Eu creio firmemente que Albertina é Santa!
A graça que eu recebi aconteceu uns 30 anos após a sua morte e a história dela foi levada para a nossa região de Forquilhinha através de várias famílias que saíram daqui e foram viver lá. Inclusive da família Berkenbrock, temos vários que moram lá; até um padre! Hoje, estão aqui comigo, meu irmão, que também veio agradecer uma graça alcançada, juntamente com sua esposa e filha”.
O Bispo tornou-se um divulgador do testemunho de Albertina:
“Quando soubemos que ela iria ser beatificada, escrevemos detalhadamente a história da graça que recebemos e enviamos o registro para o Padre Sérgio Jeremias, que cuida da Causa dela. Queríamos que nossa história fizesse parte do conjunto de tantas outras histórias de graças alcançadas por intermédio de Albertina Berkenbrock.
Portanto, eu venho aqui para agradecer, pois, certamente, quando me trouxeram aqui a primeira vez, nunca imaginariam que aquele filho depois viria a ser um religioso, um sacerdote e, agora, chamado a servir na missão evangelizadora e ação ministerial da Igreja como um Bispo. Tudo isso é sinal da obra de Deus no meio de nós”.
Por fim, D. Mezzari incentiva a missão do Santuário e pede a intercessão da Santinha:
“Fico feliz que o Santuário vai se constituindo, os sacerdotes apoiando e que o povo de Deus vai levando e difundindo esta obra. Eu mesmo sou um daqueles que sempre divulgam a chamada ‘Santa Albertina’.
Sabemos que o Papa Francisco tem canonizado todas as mártires, inclusive recentemente; e estamos em oração para que logo, não muito distante de nosso tempo, nossa Bem-Aventurada Albertina seja reconhecida e canonizada, servindo de exemplo para tantos jovens e crianças e para todos nós adultos também.
Venho aqui para lhe pedir a intercessão para o meu ministério na grande metrópole de São Paulo. Que eu possa servir com amor a Deus e à Igreja, levando adiante essa linda devoção à Beata Albertina!”
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