(04/06/2020) Sobrinha da Bem-Aventurada
Albertina, Patrícia está empenhada na divulgação da história e do longa-metragem
ALBERTINA.
Graças a esta sua pré-disposição interior, ela abriu espaços no
Jornal Perfil Multi, de Rio Negrinho, onde reside.
Sua mãe, Marília, é viúva de
Pedro Berkenbrock, um dos irmãos mais novos da Beata, e que era muito conhecido
na cidade pela alcunha de ‘Tio Pedrinho’. Ele mesmo não chegou a conhecer a
‘Santinha’, apelido de Albertina, mas cresceu ouvindo histórias acerca da sua
irmã e testemunhando o crescimento do movimento devocional em torno de
Albertina.
Marília, que também mora em Rio Negrinho, juntamente com a filha e a
neta Rebecca, participou das gravações de uma cena muito marcante da trama que
o cinema irá mostrar: o cortejo fúnebre.
A cena foi reconstituída na comunidade
de Baixo Rio Gabiroba, no município de São Martinho, no Sul do Estado, e
vizinho de São Luiz, em Imaruí, onde os fatos realmente aconteceram. Naquela
tarde de domingo, sob um sol quase insuportável, quase 400 pessoas se reuniram
para as gravações. 300 delas estavam trajadas com roupas que remontavam à
década de 1930, quando o fato aconteceu.
Sob a direção do cineasta Luiz
Fernando F. Machado, pela estrada de chão, o grande cortejo foi descendo o
morro, trazendo o caixão com o corpo de Albertina. O padre puxava o féretro,
atrás apenas da Cruz processional carregada por um sacristão. Ladeando o ataúde
estavam atores e parentes legítimos da Beata, atuando como figurantes.
A cena
foi gravada várias vezes porque o Diretor queria captar todos os ângulos, e
explorar todas as possibilidades. Ele usou câmeras de mão, câmera fixa e até um
drone. A sequência foi exaustiva, mas cada vez, muito carregada de emoção.
Patrícia recorda isso e comemora: “Entendemos
como uma graça imensa na família em termos uma tia ‘santa’, que foi beatificada
em outubro de 2007 e, um dia, será oficialmente declarada Santa pela Igreja.
Para nós, enquanto família, poder participar do filme é gratificante, sendo uma
experiência bastante válida. Eu tive a oportunidade de participar daquela cena
do cortejo fúnebre e sentir a emoção daquilo tudo em meio a multidão que também
participou. Foi inesquecível!”
Patrícia ainda deixa uma mensagem para os
leitores: “Em 2019, nós comemoramos o
Centenário de nascimento de tia Albertina, que terminou agora, em abril, no dia
11. Este filme mostra a todos nós e pro mundo inteiro o quanto a fé é importante,
ainda mais nos dias de hoje. Eu, minha mãe e minha filha ficamos totalmente
felizes em participar do filme e por podermos ajudar a divulgar o testemunho
dela e este trabalho do longa-metragem”, afirmou.
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