(25/06/2017) Na adolescência, através de
uma poesia publicada na Revista Rainha, comecei a corresponder-me com Wellingta
Magnólia.
Eu era seminarista empolgado com a vocação que buscava com ardor juvenil.
Ela era uma devota de Nossa Senhora, catequista e muito envolvida na vida de
sua comunidade. Trocamos correspondências fraternas durante alguns anos até que
as cartas foram ficando cada vez mais raras.
Por mais de trinta anos houve um
grande silêncio entre ambos. Neste tempo, Wellingta casou com Josemir e
constituíram família. Ela fez Psicologia e se dedicou à educação. Eu me tornei
professor, músico e sacerdote.
Pelas redes sociais, há alguns anos, ela encontrou
meus amigos. E decidiu vir ao Sul para que pudéssemos nos conhecer
pessoalmente. Isso aconteceu neste dia de domingo.
Hoje, nos encontramos e pude
conhecer também o Josemir. Nossas amigas comuns tiveram a mesma alegria:
Vanderleia, de Jaguaruna; Márcia, de Imaruí e Léia, de Tubarão. E foi na casa
da Léia que a gente se reuniu e retomou os arreios da história de nossa
amizade.
Para culminar melhor o momento, fomos juntos à Missa em Laguna, na
matriz de Magalhães. Em pouco tempo haveremos de reencontrar novamente.
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