ALBERTINA – SEU MARTÍRIO É ATUAL



 “O Brasil precisa de santos!” Foi o brado de João Paulo II – também ele santo – que se ouviu por toda a Beira-mar Norte, na capital de Santa Catarina, naquele dia 18 de outubro de 1991. Dali, quando foi beatificada Madre Paulina, a exortação do Santo Papa foi escutada também em outras paragens brasileiras!

No bojo destas palavras veio todo o incentivo de D. Eusébio em provocar seu irmão bispo D. Hilário para retomar a Causa de Albertina. Assim, anos depois, com o indiscutível empenho de D. Jacinto Bergmann, vivemos os dias da Beatificação da Serva de Deus. E foi no dia 20 de outubro de 2007, em Tubarão, que testemunhamos o Cardeal Saraiva proclamar a nossa Albertina Bem-Aventurada, Virgem e Mártir.

Mas a história começou muito antes, lá no dia 15 de junho de 1931, no lugarejo chamado São Luiz, no interior de Imaruí. Cego de paixão, o contratado do seu Henrique e da D. Josefina Berkenbrock, pais de Albertina, tirou a vida da adolescente a quem queria possuir. Ela não consentiu neste ato porque não queria pecar, como, mais tarde, o próprio assassino testemunharia.

Lá se vão 84 anos e o exemplo da jovenzinha de traços germânicos continua atraindo milhares de pessoas ao seu santuário. Vem pedir-lhe favores espirituais junto a Jesus: saúde do corpo e do espírito, curas e conversões...

Albertina possuía um coração generoso e buscava praticar todo o ensinamento religioso que recebera dos pais e do catequista. Vivia a santidade do dia-a-dia, das coisas simples, dos gestos de caridade... Alma limpa, pura. Caminhando firme na Terra, mantinha seus olhos fixos no Céu. Querida e admirada por todos, era chamada de “a nossa santinha”.

Enquanto vai correndo o Processo de Canonização em Roma, na Causa dos Santos, o povo vive sua devoção. No próximo dia 07 de junho acontecerá a 10ª Romaria Vocacional Diocesana ao Santuário da Beata, quando um Grande Coro, com quase duzentas vozes, homenageará a “Santinha”. E no dia 15 do corrente mês, celebraremos mais um aniversário de seu martírio. Não há como não se deixar questionar por testemunho tão eloquente!


Pe. Auricélio Costa – Reitor do Santuário

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