Nesta Quarta-feira de Cinzas, ao iniciar-se o período litúrgico da Quaresma, tem início uma caminhada espiritual de preparação comunitária e pessoal para a maior de nossas festas cristãs: a Páscoa!
Absolutamente, a Quaresma não marca o fim do Carnaval! E sim, o começo de um tempo novo marcado pelo desejo de conversão sincera e substancial. “Rasgar o coração”, “voltar para Deus”, “reconciliar-se com os irmãos”, “ficar atento... no jejum/humildade, na esmola/caridade e na oração/presença de Deus”.
Às 8:30h, na capela da Forquilha de Aratingaúba, houve a Missa de Cinzas. A comunidade se reuniu vivamente e celebrou, também, a abertura da Campanha da Fraternidade. No Santuário da Beata Albertina, a Missa foi às 10h. A Rádio Litoral AM e a Católica Net transmitiram a celebração. Marcinho cuidou da animação. O Santuário estava quase repleto. Apresentamos o livreto para os Grupos de Famílias se prepararem nesta Quaresma. Traz o tema da CF: “Fraternidade: Igreja e Sociedade” e o lema “Eu vim para servir!”.
No período da noite, às
20h, foi a vez da matriz celebrar a Missa de Cinzas. Muita gente se fez
presente. O Geraldo cuidou dos cânticos, dirigindo sua equipe de cantores. Os
missionários da Mãe Peregrina trouxeram as capelas que peregrinam nas famílias.
Tanto na matriz, quanto nas comunidades, celebramos a Renovação da Aliança de
Amor. Também aqui apresentamos o livreto para os Grupos de Família. E pedi que
se apresentassem os membros dos sete Grupos existentes na comunidade, a saber: São Francisco de Assis, Santa Inês, Beata
Albertina, N. Sra. De Lourdes, São Cristóvão, Santa Paulina e São José.
Nas
três celebrações deste dia houve imposição das Cinzas aos fiéis e um gesto de
solidariedade aos 21 cristãos coptas decapitados pelos fundamentalistas do
Estado Islâmico, na Líbia, no último domingo. No início da Missa, pedi que
deixassem uma vela apagada sob o altar. E li algumas palavras do Papa sobre o
fato: “Nossa Igreja está participando da dor da Igreja Copta. O sangue de
nossos irmãos cristãos é um testemunho que grita. Pouco importa que sejam
católicos, ortodoxos, luteranos, coptas: são cristãos e o sangue é o mesmo, o
sangue confessa Cristo”.
Nas celebrações de domingo passado eu já havia
sensibilizado a comunidade sobre as perseguições aos cristãos na Nigéria e na
Índia. Na ocasião, li uma declaração de Sajan Jorge, do Conselho Global de
Cristãos Indianos, após o 6º ataque às escolas cristãs em Nova Delhi, capital
da Índia: “Estamos profundamente preocupados. A hostilidade para com a pequena
comunidade cristã não tem fim. De fato, grupos nacionalistas continuam a focar
em fiéis, instituições religiosas e, agora, em escolas”.
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