QUARTA-FEIRA DE CINZAS – INÍCIO DA QUARESMA EM VARGEM DO CEDRO

18 de fevereiro de 2015. Com a Graça de Deus, hoje as três comunidades paroquiais se reuniram para celebrar a Santa Missa. 

Nesta Quarta-feira de Cinzas, ao iniciar-se o período litúrgico da Quaresma, tem início uma caminhada espiritual de preparação comunitária e pessoal para a maior de nossas festas cristãs: a Páscoa! 

Absolutamente, a Quaresma não marca o fim do Carnaval! E sim, o começo de um tempo novo marcado pelo desejo de conversão sincera e substancial. “Rasgar o coração”, “voltar para Deus”, “reconciliar-se com os irmãos”, “ficar atento... no jejum/humildade, na esmola/caridade e na oração/presença de Deus”. 

Às 8:30h, na capela da Forquilha de Aratingaúba, houve a Missa de Cinzas. A comunidade se reuniu vivamente e celebrou, também, a abertura da Campanha da Fraternidade. No Santuário da Beata Albertina, a Missa foi às 10h. A Rádio Litoral AM e a Católica Net transmitiram a celebração. Marcinho cuidou da animação. O Santuário estava quase repleto. Apresentamos o livreto para os Grupos de Famílias se prepararem nesta Quaresma. Traz o tema da CF: “Fraternidade: Igreja e Sociedade” e o lema “Eu vim para servir!”.


No período da noite, às 20h, foi a vez da matriz celebrar a Missa de Cinzas. Muita gente se fez presente. O Geraldo cuidou dos cânticos, dirigindo sua equipe de cantores. Os missionários da Mãe Peregrina trouxeram as capelas que peregrinam nas famílias. 

Tanto na matriz, quanto nas comunidades, celebramos a Renovação da Aliança de Amor. Também aqui apresentamos o livreto para os Grupos de Família. E pedi que se apresentassem os membros dos sete Grupos existentes na comunidade, a saber:  São Francisco de Assis, Santa Inês, Beata Albertina, N. Sra. De Lourdes, São Cristóvão, Santa Paulina e São José. 

Nas três celebrações deste dia houve imposição das Cinzas aos fiéis e um gesto de solidariedade aos 21 cristãos coptas decapitados pelos fundamentalistas do Estado Islâmico, na Líbia, no último domingo. No início da Missa, pedi que deixassem uma vela apagada sob o altar. E li algumas palavras do Papa sobre o fato: “Nossa Igreja está participando da dor da Igreja Copta. O sangue de nossos irmãos cristãos é um testemunho que grita. Pouco importa que sejam católicos, ortodoxos, luteranos, coptas: são cristãos e o sangue é o mesmo, o sangue confessa Cristo”. 

Nas celebrações de domingo passado eu já havia sensibilizado a comunidade sobre as perseguições aos cristãos na Nigéria e na Índia. Na ocasião, li uma declaração de Sajan Jorge, do Conselho Global de Cristãos Indianos, após o 6º ataque às escolas cristãs em Nova Delhi, capital da Índia: “Estamos profundamente preocupados. A hostilidade para com a pequena comunidade cristã não tem fim. De fato, grupos nacionalistas continuam a focar em fiéis, instituições religiosas e, agora, em escolas”.

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