D. ONÉCIMO RESSALTA A IMPORTÂNCIA DO TESTEMUNHO PARA O DESPERTAR VOCACIONAL

Deus “gosta” de utilizar mediações para que Seus Planos cheguem aos nossos corações. A Bíblia é repleta de exemplos de como Deus elegeu homens e mulheres, em todos os tempos, como Seus “instrumentos” especiais. Esta pedagogia de Deus ainda é atual. Deus se utiliza de nós para que Sua vontade chegue aos corações das pessoas. É por isso que dizemos que todo cristão é testemunha de Cristo, discípulo-missionário!

Segundo o sítio da Diocese de Criciúma, o mais novo Bispo do Estado de Santa Catarina, D. Onécimo Alberton, filho de Orleans e Bispo de Rio do Sul (SC), enaltece a importância de um sacerdote para que houvesse um despertar vocacional. Além do ambiente familiar fortemente religioso, a presença do Pe. Santos Sprícigo marcou profundamente o coração do menino-jovem Onécimo. Lá se pode ler um depoimento do novo Bispo.  

“Padre Santos foi uma referência muito forte na minha vida, pela proximidade, pela amizade com a família. Foi ele quem presidiu todos os sacramentos. Pelo fato de minha mãe, na época, ter passado por uma cirurgia em Curitiba devido a um problema cardíaco, ele me aconselhou que eu fosse para o Seminário de Orleans. Até então recebíamos visitas do padre Cornélio Dall’Alba na escola. Mas ele me aconselhou a ingressar porque estaria próximo da família diante da situação enfrentada. 

Ele foi referência desde a infância pelo jeito de ser, de agir, de acolher. Ele me acompanhava diretamente. Todas as vezes que eu ia visitar a família, passava na casa paroquial para visitá-lo. Ele fazia questão de fazer o café e de dialogar. Me dava muita atenção e fazia recomendações no período de férias, sobre como eu deveria viver esse período, a presença que eu deveria ter e o espírito cristão junto a comunidade, de lá ser testemunho, conviver e estar junto aos jovens. 

Era um líder forte, em alguns momentos incompreendido, porém amado pelo povo. Uma pessoa que nos momentos cruciais estava sempre presente. Era pai. Isto sempre me encantou, esse espírito de liderança dele”.


Vários outros padres nascidos em Orleans poderiam, certamente, dar depoimentos semelhantes. O povo de Orleans ainda venera as lembranças do seu antigo pároco. 

Já idoso, com uma grave enfermidade pulmonar, o Pe. Santos faleceu no dia 9 de agosto de 1992, dias antes do Onécimo ser ordenado Presbítero (27 de setembro, em Brusque do Sul). Na ocasião, na hora da Ordenação, choveu torrencialmente. Foi por isso que D. Hilário, o Bispo ordenante, teria dito: “são as lágrimas do padre Santos por não poder estar aqui”. 

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