Muito longe daqui, no meio do oceano, há uma pequena ilha, bem na rota de
muitíssimos navios e embarcações de pesca, de transporte de mercadorias e
passageiros. No alto do morro mais alto da ilha foi construído um farol para
orientar os navegadores a fim de não colidirem contra os corais e os rochedos
da ilha. A pequena comunidade de nativos tem muito orgulho de poder colaborar
para impedir trágicos acidentes. O farol é alimentado diariamente por óleo
diesel.
Certa noite, porém, o farol não foi aceso porque acabou inesperadamente
a reserva de combustível e ninguém avisou para providenciarem mais. A
comunidade se reuniu na praça da vila para tentar resolver a situação. Quando
todos já se conformavam de que não havia nada mesmo a ser feito, um jovem deu a
sua opinião: “Eu vou subir a montanha, acender uma vela para orientar os
navios”.
Todos riram da ideia, pois “o que pode uma vela acesa no meio do
oceano?”. Mas ele fez o que planejara. Alguns de seus colegas, ainda duvidando
da estratégia, decidiram acompanhá-lo. Ao poucos a subida do monte foi ficando
iluminada; outros moradores e, por fim, todos os habitantes subiram o morro
empunhando velas acesas.
O que se pôde ver dos barcos foi um morro todo
iluminado. Os navegadores puderam precaver-se dos perigos iminentes e
prosseguir com segurança seu itinerário.
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